Moleque é uma desgraça, né? Me lembro com amargura dos meus anos de escola. Não pela escola em si, mas pela companhia “agradável” daqueles pequenos bastardos a quem eu chamava de colegas. OK, tive bons amigos com os quais ainda falo bastante, como o Ricardo e o Antônio, mas que a maioria eu nem lembro nome, é fato.
Essa história é curta: teve um dia, quando eu estava na 5ª ou 6ª série (não lembro) em que eu estava andando tranqüilamente pelos corredores da escola após o intervalo, voltando para a sala de aula, quando o Eli, o maior moleque da minha classe (e também o mais bobo) me abordou todo nervoso falando: “Você chamou a minha mãe de puta!”. E então meteu um socão na minha cara.
O detalhe é que eu não entendi nada. Por alguns instantes pensei se eu tinha xingado a mãe de alguém, mas não me lembrava de nada. Sai chorando e fui passar água no olho, que estava doendo. Alguém viu e chamou o meu irmão, que estudava na mesma escola, mas estava uns 2 ou 3 anos na minha frente porque era mais velho que eu.
Ele veio e pegou este tal de Eli, falando pra ele nunca mais encostar um dedo em mim, porque se não "sangue iria rolar" (nessas horas é bom ter irmão mais velho pra tocar o terror, ele nunca faria isso, mas conseguiu assustar o moleque).
Depois eu fui saber o motivo daquilo tudo: um outro moleque foi falar para o Eli que eu tinha xingado a mãe dele, mas eu não tinha. A troco do que ele fez isso eu não sei até hoje. Só sei que o Eli me pediu desculpas depois, não sei se por perceber a idiotice que fez ou se por medo do meu irmão.
Mas uma coisa eu aprendi naquele dia: você pode fazer tudo certo na sua vida, ser uma pessoa honesta e direita, mas sempre, SEMPRE tem um desgraçado querendo te ferrar a troco de nada.
Sabe, se eu tivesse feito alguma coisa contra ele, até entenderia aquela porrada. Mas eu não tinha feito nada! Agora eu me lembro bem porque queria tanto virar adulto naquela época: eu já não entendia o que passava pela cabeça das pessoas nesta idade.
Essa história é curta: teve um dia, quando eu estava na 5ª ou 6ª série (não lembro) em que eu estava andando tranqüilamente pelos corredores da escola após o intervalo, voltando para a sala de aula, quando o Eli, o maior moleque da minha classe (e também o mais bobo) me abordou todo nervoso falando: “Você chamou a minha mãe de puta!”. E então meteu um socão na minha cara.
O detalhe é que eu não entendi nada. Por alguns instantes pensei se eu tinha xingado a mãe de alguém, mas não me lembrava de nada. Sai chorando e fui passar água no olho, que estava doendo. Alguém viu e chamou o meu irmão, que estudava na mesma escola, mas estava uns 2 ou 3 anos na minha frente porque era mais velho que eu.
Ele veio e pegou este tal de Eli, falando pra ele nunca mais encostar um dedo em mim, porque se não "sangue iria rolar" (nessas horas é bom ter irmão mais velho pra tocar o terror, ele nunca faria isso, mas conseguiu assustar o moleque).
Depois eu fui saber o motivo daquilo tudo: um outro moleque foi falar para o Eli que eu tinha xingado a mãe dele, mas eu não tinha. A troco do que ele fez isso eu não sei até hoje. Só sei que o Eli me pediu desculpas depois, não sei se por perceber a idiotice que fez ou se por medo do meu irmão.
Mas uma coisa eu aprendi naquele dia: você pode fazer tudo certo na sua vida, ser uma pessoa honesta e direita, mas sempre, SEMPRE tem um desgraçado querendo te ferrar a troco de nada.
Sabe, se eu tivesse feito alguma coisa contra ele, até entenderia aquela porrada. Mas eu não tinha feito nada! Agora eu me lembro bem porque queria tanto virar adulto naquela época: eu já não entendia o que passava pela cabeça das pessoas nesta idade.
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