LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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20 de novembro de 2011

É HORA DOS CRISTÃOS "OCUPAREM"

Texto original em português em http://www.midiasemmascara.org/artigos/conservadorismo/12578-e-hora-dos-cristaos-ocuparem.html
Escrito por Ted Baehr | 17 Novembro 2011


Nós estamos no ponto em que as pessoas olham mais para o governo para receber salvação econômica do que olham para Jesus Cristo. Se você está satisfeito apenas em ficar assistindo para ver quem ganha, você poderá se ver perdendo tudo.

De Nova York a Atlanta, Londres e Hobart, Austrália (perto de onde estou agora palestrando), os marxistas estão engajados num movimento coordenado chamado “Ocupe”. Eles estão buscando apoio da mídia esquerdista para suas iniciativas de promover a luta de classes. Seu mantra é o de que a causa da atual crise econômica são os ricos oprimindo os pobres.
Muitos cristãos assistem a esses protestos no noticiário noturno com desgosto ou entretenimento. Mas eles deveriam vê-los como uma chamada à ação.
No Evangelho de Lucas, Jesus conta uma parábola: “Certo homem nobre partiu para uma terra remota, a fim de tomar para si um reino e voltar depois. E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha. Mas os seus concidadãos odiavam-no, e mandaram após ele embaixadores, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós”.
Nós, que somos Seus servos fomos chamados para ocupar em Seu nome até a volta dEle. Devemos proclamar o evangelho e ganhar os perdidos, em preparação para o Sua volta. Devemos ser o sal da terra e luz do mundo. Somos chamados a assumir uma posição mais corajosa do que qualquer marxista. Quando Ele voltar seremos responsabilizados pelo que fizemos e se fizemos o melhor para “ocupar”.
Eu não fui criado em um lar cristão. Meu pai e minha mãe foram estrelas de cinema. Meu pai trabalhava assiduamente na Broadway. Eu mesmo estava profundamente mergulhado em ideias marxistas. Um amigo de meu pai me deu uma Bíblia e desafiou-me a lê-la. Comecei a lê-la com a expectativa de ser capaz de dar ao amigo do meu pai minhas razões brilhantes para rejeitá-la.
Eu não a rejeitei. Ela mudou minha vida. Não apenas um pouco — mas radicalmente.
Para mim, o arrependimento incluiu afastar-me de filmes vis e ajudar a levar “As Crônicas de Nárnia” para a televisão. Isso incluiu ir a um seminário. Isso incluiu dar início à Comissão de Televisão e Filmagem Cristã para levar de volta para Hollywood a defesa dos valores cristãos.
As pessoas acampadas nessas cidades, que apaixonadamente pedem uma guerra contra os ricos, precisam do evangelho. Elas precisam do que eu mesmo recebi. Nem todo mundo que recebe uma Bíblia, nem todos aqueles com quem você compartilha o Evangelho serão transformados. Mas alguns serão.
Aqueles que estão “ocupando” cidades ao redor do mundo não são tímidos ao declarar suas convicções. Eles querem mudar o mundo. Eles querem uma revolução.
Eu quero mudar o mundo. Eu quero uma revolução. Aqui na Austrália, eu estou visitando meus netos. Quero deixar-lhes como legado uma cultura mais cortês, mais cristã. Eu quero ver mais crianças crescendo com um pai e uma mãe que amam a Deus, amam seus filhos e uns aos outros. Eu quero que haja menos vulgaridade e mais cortesia. Eu quero ver as pessoas experimentarem mais a paz, alegria e amor de Deus e menos da lascívia, ganância, orgulho, egoísmo, raiva e a imoralidade sexual de Satanás.
Há uma paixão em mim. Eu não estou acampado numa barraca à procura de câmeras de televisão para que eu possa chamar a atenção de todos, mas eu viajo o mundo para compartilhar o que eu aprendi sobre como educar crianças saudáveis em um mundo inundado por mensagens ímpias nos meios de comunicação.
O mundo vai dar atenção aos marxistas e entregar sua liberdade em favor de burocratas “iluminados” que farão todas as suas escolhas no nosso lugar? Será que eles vão estabelecer novos gulags para punir os ricos e aqueles que decidirem, tardiamente, que eles não deveriam ficar do lado dos marxistas? Tomara que não.
O mundo vai dar atenção àqueles para quem Jesus ordenou “ocupar” até a volta dEle? Será que aqueles a quem Jesus chamou e mandou “ocupar” serão tão corajosos e tão apaixonados como aqueles que são fanáticos por seu marxismo?
A grande crise econômica do mundo não é o resultado dos ricos oprimindo os pobres. Dá para se fazer um argumento muito melhor dizendo que essa crise é consequencia de um mundo que virou as costas a Deus. A cura para os males do mundo não é o governo dando esmolas, socorros financeiros e concessão de direitos. Deveria ser óbvio que os governos do mundo estão falidos demais para expandir ou até mesmo continuar esse comportamento destrutivo. Não dá para se tirar riqueza suficiente dos ricos para dar luxos de classe média para todos na Terra — principalmente quando os meios de comunicação estão incentivando cada vez mais a imoralidade.
O caminho para a sanidade mental e prosperidade é pavimentado com justiça. É pavimentado com trabalhadores e empregadores que colocam Deus em primeiro lugar e que têm coração de servo. É pavimentado com a atitude de abandonar [o modelo] da “família moderna” e restabelecer a família como Deus quis que fosse. É pavimentado com verdadeira compaixão e generosidade — não com a redistribuição forçada da riqueza. É pavimentado com a redenção dos meios de comunicação. Quando mais pessoas em todo o mundo assistirem “Courageous” ao em vez de “Hangover” (1), estaremos avançando na direção certa.
Eu não trabalho sozinho. Tenho um equipe apaixonada e simpatizantes apaixonados. Juntos estamos “ocupando”. Há muitos outros cristãos “ocupando” também, mas há muitos que estão satisfeitos por serem apenas espectadores.
Agora não é hora de ser espectador. A crise econômica poderá se aprofundar muito mais. A Europa está cambaleando à beira do abismo econômico, e os Estados Unidos não estão muito atrás. Os argumentos que os marxistas estão apresentando podem parecer mais tentadores se os governos forem forçados a reduzir concessão de direitos ao mesmo tempo em que mais e mais pessoas exigem direitos. Nós estamos no ponto em que as pessoas olham mais para o governo para receber salvação econômica do que olham para Jesus Cristo. Se você está satisfeito apenas em ficar assistindo para ver quem ganha, você poderá se ver perdendo tudo. Os pobres dos Estados Unidos seriam considerados ricos em muitas partes do mundo. Se você incitar o mundo a punir todos os americanos “ricos”, a carnificina não vai parar com os multi-milionários.
O motor da prosperidade mundial é o capitalismo, e esse motor pode suprir prosperidade para todo o mundo, se for alimentado pelo amor de Deus.
O capitalismo pode ser tão cruel e horrível quanto o comunismo se for abastecido com inveja, ganância e egoísmo. Se for alimentado por Deus, os ricos terão coração de servo e os pobres terão a oportunidade de ouro de sair da miséria. O bolo econômico cresce exponencialmente. A luta de classes impede o crescimento do bolo. Burocratas não eleitos tentam dividi-lo da maneira de acordo com sua “sabedoria”. Eles tendem a dividir o bolo de qualquer forma que os mantenham em posição de autoridade. Eles tradicionalmente começam exterminando os comedores do bolo que eles considerem indignos ou rebeldes.
Não fique satisfeito em simplesmente assistir à história se repetindo. A História tem um enredo magnífico ou horripilante. Escolha o enredo que você deseja para si mesmo, seus filhos e seus netos e “ocupe”. A Bíblia tem enredos de Israel sendo transportado para a escravidão. A Bíblia tem também enredos de líderes chamando Israel ao arrependimento. Israel, assim como sua prosperidade, eram restabelecidos. Espectadores dispostos a assistir à decadência moral estão entre aqueles que serão transportados para a escravidão.
Se você quer algo melhor para si mesmo, seus filhos e seus netos, “ocupe” em nome de Jesus Cristo com o Seu amor e sacrifício para viver o reino de paz em todo o mundo.



Ted Baehr
é fundador do Movieguide e membro do The Inter-American Institute.
Publicado originalmente no WND.

Tradução: Julio Severo

18 de novembro de 2011

POR QUE TENHO PENSANDO EM ABANDONAR TODA E QUALQUER REDE SOCIAL


Ontem a noite, logo após o jantar, eu estava na mesa com minha esposa conversando sobre generalidades. Isso é muito bom, principalmente quando você teve um jantar agradável como o que ela havia preparado para nós. Foi neste momento que eu acabei confessando algo para ela que anda me incomodando demais: o Facebook.

Não o Facebook propriamente dito (isso ocorreria com o Orkut, Twitter ou qualquer outra rede social), mas sim o que eu tenho visto no Facebook, e mais precisamente, minha reação interna ao que eu tenho visto.

É sempre mais ou menos a mesma coisa: as pessoas na sua lista de contatos contam de suas vidas, falam o que pensam a respeito de tudo (mesmo que isso ofenda outras pessoas), postam frases de efeito com lição de moral que subentende que ela é superior a maioria, falam como o final de semana foi perfeito, como adora fulano ou ciclano e nunca falam do derp ou da derpina, como está lindo o filho de 1 ano, posta foto da gravidez, fala como é bom em fazer tal e tal coisa, idolatra alguma personalidade famosa, desdenha de outras, xinga alguém, fala que está comendo algo especial, chora... e por ai vai.

Ou seja, para mim a rede social é apenas mais uma vitrine nesta vida. As pessoas estão ali para se expor, seja com fotos, seja com textos, relatos, etc e tal. Todos querem ser um pouco celebridades. Todos gritam desesperados: OLHEM PARA MIM!!!

A diferença disso para uma vitrine de verdade é que na de verdade você tem que ir até o lugar onde ela está para vê-la. Por exemplo, em um shopping. Já na rede social não. Na rede social a vitrine vem até você, em sua casa, o tempo todo, se esfregando na sua cara. E só há uma forma de você evitá-la, que é não acessando a tal rede ou bloqueando as pessoas. Mas por outro lado eu quero acessar esta rede porque eu quero manter contato com algumas pessoas, mas isso acaba ocorrendo sem nenhuma espécie de filtro.

As pessoas acabam vomitando em cima de você todo tipo de coisa, boas e ruins, construtivas ou não, em uma intensidade muito maior do que elas costumam fazer “ao vivo”. Elas simplesmente falam o que pensam na maioria das vezes e isso me incomoda a tal ponto de, ao ver uma pessoa postando algo que ela acha bacana e legal, ou compartilhando algo que é bom para ela, sinto o mais intenso e agonizante ódio. Sim, ódio.

Ódio, inveja, sentimento de inferioridade, desprezo, rancor, raiva.

Tudo isso vem me ocorrendo quando eu vejo um post do tipo “bom dia” com alguma frase que tem por finalidade demonstrar que a pessoa é superior a tudo a sua volta, como:

Se a semana não tem feriado a gente reclama. Se tem feriado a gente arruma alguma forma de reclamar também. Vamos reclamar menos e viver mais? Carpe Diem.

Eu odeio lição de moral, simplesmente porque isso faz com que as pessoas dêem a impressão de que são superiores a você, quando você lê aquilo e pensa “que merda, cala a boca”. Só aceito lição de moral de Jesus e olhe lá.

Outros tipos de post, como aqueles em que as pessoas se gabam do quão boa é a vida dela ou do quão boa ela é, me deixam não só com raiva, mas também com inveja.

Por exemplo, uma amiga antiga postou fotos de seu barrigão de 8 meses de gestação de seu primeiro filho. Aquilo me deixou repleto de raiva, inveja e frustração, porque eu e minha esposa estamos tentando engravidar a quase 2 anos e nada. Outra postou fotos do filho rescém nascido e isso me provocou o mesmo tipo de sentimento. Estes sentimentos não são bons. Eu não os quero.

Minha esposa ainda me disse que pelo menos eu não nutro aquele tipo de ódio e inveja onde a pessoa começa a sabotar ou prejudicar as outras, mas a verdade é que tais sentimentos vão me matando aos poucos e me causando sofrimento, porque eu sei que eles são errados e as pessoas não merecem que eu os sinta por elas porque no final das contas elas estão apenas divulgando algo que julgam ser do interesse das pessoas que se dizem seus amigos. Um amigo não sentiria isso, certo? Um cristão não sentiria isso, certo?

Se eu não consigo portanto lidar com isso então, não sei se por minha personalidade ou se por algum quadro decorrente da minha depressão, ou pela própria natureza humana, o melhor é evitar a exposição ao agente que a causa. Ou seja, a maldita rede social. Porque além disso tudo, ela tem outro fator que me estressa, que é a sobrecarga de informação.

Eu não lido bem com muitas coisas ao mesmo tempo desde quando tive minha primeira crise depressiva. Eu preciso me concentrar muito em uma coisa de cada vez para fazer isso sem me irritar ou exaurir. Não tenho tido crises profundas de depressão há tempos, mas uma constante depressão leve me acompanha e me faz ficar irritado com um monte de pequenas coisas, e acho que é assim que eu funciono atualmente, seja para o bem ou para o mal. Seja em redes sociais, seja em iterações sociais reais e ao vivo. Não posso ter muitos estímulos simultâneos. Não lido bem com eles.

O lado ruim disso tudo é o isolamento. Para me sentir em paz, eu preciso da solidão. Mas na solidão eu não tenho ninguém para conversar sobre a minha paz.

Peço desculpas aos amigos e familiares se eu me distancio demais. Se o faço, é para evitar sentimentos ruins da minha parte provocados por coisas que vocês fazem e nem percebem (algumas vezes percebem também, pois fazem intencionalmente), ou fazem e deveriam ser inofensivas para todos, mas não para mim. Isso não impede que eu sinta saudades de vocês.

Estou em exílio voluntário, mas creio eu, é para o meu bem e o de vocês também, já que não precisarão estar ao lado de alguém tão confuso que provavelmente estará irritado com alguma besteira qualquer.