LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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24 de abril de 2006

O PESO DA MÃO DE DEUS

Existem coisas na vida que nos fazem sentir mal, mas que por fim, nos faz sentir bem. Tomo por exemplo uma injeção de bezetacil (que é bem dolorida), ou quem sabe até mesmo uma cirurgia.

Voltei a sentir algo que me aflige e me incomoda muito, mas que sei que tem por objetivo um bem maior. Tem gente que define isso como peso na consciência, outros como sentimento de culpa. Eu chamo de peso da mão de Deus. Por que eu já me senti com peso na consciência e já me senti culpado, mas o peso da mão de Deus é a soma destes dois elevado à enésima potência.

Eu acho que peso na consciência é um arrependimento por algo errado que você fez (ou não), mas que de alguma forma sabe que tem como reverter, mesmo que tardiamente. Sentimento de culpa é algo parecido, pra não dizer que é a mesma coisa, só que eu acho que é um pouco mais grave, por que deve ser algo que não se possa arrumar, mas apenas algo pelo qual você possa buscar perdão

Mas o peso da mão de Deus eu vejo como algo semelhante a se sentir arrependido pelo que não fez, culpado pelo que fez e incomodado pelo Espírito Santo diante disso tudo, para o qual, obviamente, não deveria existir perdão, ao menos não o perdão da forma que a maioria das pessoas entende como perdão. Pior ainda é quando se percebe que o perdão para tais coisas é muito simples, mas ao mesmo tempo complexo: arrependimento, confissão e conversão perante Cristo.

Tenho percebido que é muito difícil me arrepender de atos que sei que são errados. Atos pequenos e grandes, muitos considerados besteira por pessoas que não temem a Deus. E isso parece fazer a mão de Deus pesar mais ainda sobre mim. Não quero mais continuar nesta meia-forma de cristão e mundano. Quero ser 100% de Deus.

Ao contrário do que se pensa, fico grato por sentir esta opressão, por que mesmo sofrendo, mesmo deprimido, sei que isso provém de Cristo. Por que não se trata de uma opressão que tem por fim me levar à coisas ruins: trata-se de uma opressão no sentido de me levar de volta à Deus, no sentido de retomar práticas que me faziam muito bem, mas que eu deixei de fazer: orar, estudar a palavra de Deus e congregar.

Estou passando por problemas, é verdade. Dinheiro extremamente contado e fantasmas do passado que insistem em assombrar... mas ainda confio em Cristo. Por que dificuldades todos nós temos. Mas as minhas, por mais intransponíveis que pareçam, por mais triste, preocupado e deprimido que me deixem, sei que Deus sempre me ajudará a superá-las, mesmo que com folga mínima, para que eu não me acostume à facilidades nesta vida que, para os justos, nunca é fácil.

17 de abril de 2006

FILMES PARA PASSAR O TEMPO

Falta de dinheiro faz mal pro cérebro. É sério! Tomo como exemplo o que aconteceu comigo neste final de semana. Sem dinheiro para fazer mais nada até outubro, pela minha estimativa atual, tentei fazer um programa barato com a Cris neste feriado.

Na sexta, não fizemos nada demais, jogamos UNO e comemos na minha casa. Mas no sábado a coisa ficou barra pesada. Sugeri alugarmos uns filmes de catálogo (por que são mais baratos), e dessa forma fechamos que eu escolheria um e a Cris escolheria outro.

Eu escolhi o ótimo EQUILIBRIUM, com meu ator preferido, o Christian Bale (Batman Begins). Esse filme é muito bom, é de ação mas tem tem uma idéia forte por trás dele. Nada como V for Vendetta, mas é do mesmo nível de Matrix.

A Cris então, com seu espírito desbravador (sem dizer mal-gosto para escolher filmes), pegou um DVD e me cutucou, perguntando se podíamos levar aquele que ela escolhera. Ela estava com uma cópia de BARBARELLA, de 1968, nas mãos.

OK, pensei eu. No máximo, vejo a Jane Fonda em forma com roupas minúsculas, e além disso eu já havia ouvido falar de Barbarella como algo especial nos meios de Sci-Fi. Topei.!

Resumo do filme: a Barbarella dá pra todo mundo com que ela se encontra (até pra uma máquina, a qual ela funde de tão potente que ela era), as falas são as mais surreais que eu já vi e as interpretações são canastronas. Flash Gordon detona, pra você ter uma idéia...

O que salva no filme é a própria Jane Fonda: eu não sabia que ela era tão bonita e voluptuosa (tradução: gostosa) em sua juventude. Quem vê ela hoje (praticamente irmã gêmea do Robert Redford) nem imagina que essa mulher era um furação!

Tudo bem que o filme é extremamente fetichista, com a Barbarella em roupas muito interessantes, inclusive uma de plástico, uma coisa doida! Aliás acho que é por isso que fez tanto sucesso esse filme, já que conheço muita gente que já assistiu: as roupas fetichistas e a nave de pelúcia.

Depois de ver "Barbarella doing her things" como disse o narrador no trailler, meu cérebro teve um GAP de alguns segundos. Eu vi um genuíno e autêntico filme B! Achava que "Plan 9 from Outer Space" havia sido o meu fundo do posso, mas eu descobri que tinha como cavar mais fundo...

Se foi divertido? É claro que sim... e muito!

12 de abril de 2006

OPRIMIDO

Tenho me sentido oprimido nos últimos tempos. Percebo que estou cansado, preocupado e confuso na maior parte do tempo. Falta de dinheiro, não dormir o necessário e enfrentar outros problemas tem me desgastado muito, principalmente por que eu tenho feito a coisa de forma errada, lutando com minhas próprias forças.

Tenho estado muito desorganizado, mas é bem verdade que tenho conseguido fazer o que eu tenho que fazer. Consigo pagar minhas contas, a maioria já locadas para o apartamento que estou comprando. Sei que isso é devido ao que Deus me proporciona.

Eu não tenho mais palavras para definir o quão miserável eu tenho me sentido. Não tenho como expressar a falta que Deus tem me feito, não por culpa dEle, mas por minha mesmo. Não estou levando minha vida espiritual com Jesus "nas coxas". Na verdade, acho que deixei de levá-la a tempos. Eu não tenho agido como devia, definitivamente... e meu amigo, como isso tem me destruído por dentro...

Não estou falando mais de um sentimento de culpa que muitos podem entender como manipulação prévia de alguém para comigo. Estou falando que eu sinto falta de me sentir fiel à Deus, de me sentir seguro em seus braços, de me sentir confortável com seus desígnios, e confiante quanto ao meu futuro, pois seja lá qual ele fosse, eu sabia que ele estava indo de acordo com o que eu considero o melhor: a vontade de Deus.

O mundo é grande, terrível e obscuro para mim. Sem Cristo, como posso pensar que eu posso enfrentar isso? Sei na teoria o que não cumpro na prática, e continuo nesta sina de sofrer, de me machucar e de esvair minhas energias contra algo que não posso vencer. Para quem já leu meu blog a alguns anos: eu tenho dado muita comida pro cachorro negro e o cachorro branco está passando muita fome a um bom tempo.

Não peço que você entenda pelo que eu estou passando. Sei que tem algumas pessoas que lêem este blog e que já desistiram de Deus tempos atrás, ou gente que nunca acreditou nEle e em Cristo. Mas eu acredito totalmente. E me machuca muito estar como estou...

7 de abril de 2006

CIRURGIA, O RETORNO

Cheguei ao consultório, deitei na mesa para a cirurgia do cisto. O médico colocou a máscara e o avental, abriu a caixa do bisturi, e quando ia limpar o local para começar a cirurgia, parou, olhou e me disse:

O cisto está seco... vai ser besteira eu te operar só por causa de uma cicatriz...

Bem, resumindo é que eu não precisei fazer a pequena cirurgia, comprei uma pizza e comi ela enquanto eu bebia uma cerveja, só pra comemorar. Agradecer à deus é bom também, então faço isso aqui agora: obrigado Senhor!

O cisto pode inflamar de novo, disse o médico. Mas ele acha difícil. Disse que se inflamar, ai sim ele me opera de vez, mas que neste caso, as chances de ele voltar a me incomodar são baixas.

Aguardo para ver, e espero que seja isso mesmo o que ocorra: que ele nunca mais me incomode. Portanto continuo na academia semana que vem e que se dane o resto: eu vou começar a fazer abdominais, mesmo que force o local aonde o cisto estava.

CIRURGIA

Daqui a alguns poucos minutos estarei fazendo uma cirurgia para tirar um cisto. É coisa pequena, mas de qualquer forma é uma cirurgia e eu não gosto disso, assim como ninguém mais gosta.

Que Deus me abençõe e abençõe o médico que vai tirar esse caroço de mim...

3 de abril de 2006

NATUREZA COMPLEXA


Eu nem sempre sou quem devia ser, e nem sempre eu me comporto como gostaria. Tenho estado cansado e sonolento a bastante tempo: não durmo o que preciso e nem me cuido como devia. Pelo contrário: eu gasto. Gasto o meu tempo com coisas erradas, as minhas energias em atividades incoerentes e meu dinheiro em cataventos.

Envolto em marasmo e preocupações mundanas eu me encaro no espelho e me pergunto: EI! CARA! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! AONDE PRETENDE CHEGAR ASSIM?

Eu não sei o que dizer a mim mesmo nestas horas. As vezes parece que não vejo o buraco para o qual caminho. Ou vejo e não o levo a sério, imaginando que ele não é tão fundo assim.

Eu tenho me observado a tempos. Pensei que havia mudado... e de fato mudei! Mas o que eu era, isso eu nunca deixei de ser. Todas as coisas que eu era, boas e ruins, se mantiveram. Se houve uma mudança, percebo que estas características apenas se aperfeiçoaram (seja para o bem, seja para o mal). Não foram de fato extirpadas como eu pensava.

Me dói pensar nisso. Por que esperava que as coisas ruins tivessem sido removidas. Mas não foram, e agora mesmo eu não sei se elas um dia serão. Para minha vergonha perante Jesus, me defino fraco, incapaz e deficiente em força de vontade, fé, determinação e temperança.

O que espero mais da vida então? Ah, como espero... espero ser como Paulo, e em toda essa imensa fraqueza que defino como coração, me tornar forte naquele que me fortalece: Jesus.

Por que já estou mais do que cansado de tentar arrumar essa bagunça que eu sou.