LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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25 de abril de 2007

AKIRA

Não posso acreditar que finalmente consegui obter (em formato digital) aquela que provavelmente é a obra de arte mais importante e impactante em minha vida, que me transportou para o mundo da cultura japonesa e me fez enxergar horizontes muito mais amplos em termos narrativos e gráficos: AKIRA, de Katsuhiro Otomo. Minha referência suprema em quadrinhos, seja mangá ou comic.

Fiz o download de mais de 500mb de imagens, em zips que continham todas as 38 edições lançadas no Brasil. Detalhe: eu tenho o movie (que foi um marco inesquecível para mim e para milhares de pessoas no mundo todo), mas o mangá eu nunca havia lido além do número 2, creio. E a história no mangá é muito diferente da mostrada no movie, o que significa que é uma história nova e pelo que eu saiba muito mais complexa e profunda do que se viu longa de animação.

Não tenho palavras... muito obrigado ao Renatão, mano de longa data que me deu este toque, e também às pessoas que realizaram todo o trabalho de digitalização. Por ser antiga (idos dos anos 80) AKIRA é uma série que não é mais encontrada nem em sebos a muito tempo. Devido ao alto preço de licenciamento, sua republicação no Brasil é muito complicada de acontecer, ou seja, isso é Item raríssimo de colecionador... vocês que fizeram a digitalização são santos, cara.

23 de abril de 2007

PREPARATIVOS E MAIS PREPARATIVOS

Semana passada foi a minha consulta bimestral com meu endocrinologista. Lá se foram mais 6,5kg totalizando mais de 12kg até agora. Com praticamente 88kg, é a primeira vez em muitos anos que estou tão leve. A sensação de usar calças que a 2 meses atrás nem fechavam o botão é muito boa, principalmente ao perceber que estas estão ficando largas. Hoje a noite vou na academia e esta semana tenho comigo o compromisso de ir pelo menos 3 vezes, e 4 se aguentar.

Bem, faltam praticamente 3 meses para o casamento. Ainda tem tanta coisa para fazer, e tanto para providenciar... este período parece ser o mais atribulado. Pegamos os convites semana passada e agora temos que escrever os nomes neles e entregá-los. No final do mês que vem tenho que começar a comprar as coisas... vai ser um período de muita correria, mas de conquistas. Marcar casamento no cartório, escolher roupa, entregar convites, providenciar, planejar, preparar...

Sinceramente, o que se passa no coração de uma pessoa neste momento deixa de ser aquele temor que eu sentia antes para se transformar mais em uma apreensão sobre o trabalhão que dá casar.

Para desbaratinar neste final de semana eu baixei e assisti ao filme do Tenacious D. Tem gente que não gosta, mas puts, o filme é muito bom pra quem curte rock e muita zueira... acho que não vai sair no Brasil porque tem algumas coisas muito toscas, como "cock-push-ups" e um palavrão a cada 4 palavras, além da sequência mais no-sense que eu já vi na história do cinema (quando J.B. tem alucinações infantis com o Pé-Grande ao comer um monte de cogumelos na floresta).

Só vendo pra entender...

17 de abril de 2007

ADEUS A UMA AMIGA

Sexta-feira passada cheguei em casa e preenchi um cheque de valor médio, em torno de R$200,00. Demorei quase 5 minutos para preenchê-lo. O problema não era o valor, mas sim o que aquele valor pagaria: o sacrifício de minha cachorra, a Dunna.

Ela era filha da Duska, uma cachorra muito inteligente e boazinha que nós tínhamos lá em casa. Quando ela teve filhotes, me deixaram por o nome em uma delas. Como eu havia assistido ao filme "Dunna" pela primeira vez dias antes, este foi seu nome. A outra foi doada e só Deus sabe que fim levou. Mas o da Dunna eu sei. Morreu com 16 anos, quase 17, o que é muito para um cachorrinho.

Lhe dávamos comida, carinho e todo tratamento que necessitava, já que ela havia herdado de seu pai uma doença que a maior parte das pessoas acha que só ocorre em humanos: a epilepsia. Comprávamos gardenal todo mês para ela (receitado pela veterinária), e minha mãe lhe dava o remédio misturado na comida todo dia. Se ela não tomava o remédio, quase sempre ela tinha ataques de convulsão. Desta forma não deixávamos faltar.

Nos últimos anos ela vinha sofrendo de tumores. O câncer é algo muito cruel, e não sei se foi um efeito colateral do garnenal ou se foi o caminho natural das coisas. A Duska morrera da mesma forma, só que em casa mesmo, e de maneira mais sofrida, creio eu. Também a tratamos na época, pagamos cirurgia, remédios, cuidamos.. mas ela não resistiu.

A Dunna havia passado pela sua ultima cirurgia a pouco mais de 3 meses para a retirada de alguns tumores. Como não foi feita biópsia (não tínhamos dinheiro pra isso na época) não havia como saber que o câncer dela era maligno. O resultado foi que a cirurgia dela não foi muito bem, e apesar de comer bastante, ela não se movia muito e, apesar dos esforços de minha mãe, limpando as feridas dela todos os dias, ela foi infestada por larvas. Eu não vi, pois só de imaginar eu fico desesperado.

Minha mãe, que cuidou dela até o ultimo instante, ficou muito abalada. E meu irmão, que teve a coragem que me faltou, a levou ao veterinário para a eutanásia, a acompanhando até ela partir. Segundo ele, de maneira muito tranquila e indolor, com ele lhe fazendo carinho até o momento final. Algo que, mesmo amando aquela cachorra, eu não conseguiria fazer. Não tenho muitos problemas com a morte, com o fato de não mais vê-la. Mas vê-la sofrer, naquelas condições, era algo que eu não suportaria. Me senti péssimo por isso, fraco e idiota. Mas eu simplesmente não consegui fazer aquilo, apesar de querer.

O corpo dela, depois do final, foi enviado ao cemitério de animais, aonde sabemos que ela será enterrada adequadamente, e não jogada em um terreno baldio ou em um rio. Acho que essa foi a maneira mais íntegra de tratá-la no final de sua vida. Por mais que eu me sinta mal com isso, sei que foi o melhor. Ouví-la gemendo de dor, sem conseguir sequer se deitar de noite, apesar de todo o tratamento que lhe demos, é algo que nos fez saber que isso, apesar de triste, foi de fato o melhor. Nenhum animal merece sofrer desta forma, muito menos aquele aos quais tanto amamos.

Minha mãe me gradeceu muito por ter dado o dinheiro para fazer isso, já que ela não sabia o que fazer, pois meus pais não tinham a quantia para pagar aquilo. Mas eu falei a ela que não devia me agradecer nada. O que eu fiz foi o mais simples. O mais difícil ela havia feito, ter cuidado da Dunna por tanto tempo e vê-la definhando até o ponto em que o próprio veterinário, que é contra sacrifícios, concordou que não havia mais o que ser feito, apesar de todos os esforços. E meu irmão, o Leandro, também fez o mais difícil, levando-a até lá e a acompanhando no momento final. O que são duzentos reais comparados a isso?

3 de abril de 2007

OSSOS DO OFÍCIO

A dois domingos atrás comprei maltodextrina sob orientação de um amigo. Como eu estava passando mal na academia por conta de baixos índices de glicose (minha dieta ta puxada), ela me ajudaria a manter as taxas em níveis administráveis durante meu esforço por lá. Mas acho que ela veio amaldiçoada.

O fato é que desde que a comprei, não consegui mais ir na academia. Caí em um fluxo horrível de horas-extras por conta de um projeto que atrasou terrivelmente, e o pior: não por culpa minha. Comento com as pessoas que eu sou um banana pra muita coisa, mas injustiça é algo para o qual não fui forjado a suportar: dão a entender que acham que parte da culpa deste atraso é minha, sendo que fui jogado sem para-quedas neste projeto a pouco tempo. É mole?

Nem preciso dizer que minhas mãos tremem de ódio e um sentimento de destruir qualquer coisa por perto afloram tão fácil quanto um sorriso de nervoso. Eu não nasci para passar por este tipo de babaquice, e um pensamento que não tinha a muito tempo voltou à pauta da minha mente: que tal mudar de profissão? Porque de emprego não iria adiantar: a área de sistemas é igual em qualquer canto deste país. Ossos do ofício.

Particularmente eu queria mudar de país ou se possível de planeta. Mas muita gente também queria ser o super-homem, então deixa pra lá...

Nessa onda eu tenho feito uma jornada normal de 8 horas, mais uma estendida de 4 horas e uma terceira de 3 horas em casa, em um trabalho freelancer. São 15 horas de por dia ralando a bunda em uma cadeira, sem nenhum exercício físico mais complexo que me levantar para ir ao banheiro (já é alguma coisa).

Sinceramente: meu cérebro não consome tanta energia assim, mas meu corpo fica mais esbodegado do que se eu tivesse ido à academia todos os dias.