LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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28 de outubro de 2011

DEUS É PAI, DEUS É MÃE

A visão paternalista (e porque não machista) de Deus é notória. A sociedade judaica era e é fundamentalmente patriarcal, portanto as analogias a Deus como Pai eram e são as mais lógicas dentro daquele contexto.

Porém a Bíblia nunca atribui de fato um gênero a Deus. Deus é portanto assexuado, porque Ele não é de natureza física mas sim espiritual. Jesus enquanto encarnado assumiu o gênero masculino, mas porque assim era necessário devido a lei do holocausto (se não me engano, estipulada primeiramente em Números 15). Era necessário um cordeiro para o sacrifício final, que foi a crucificação, sendo portanto Jesus o cordeiro de Deus.

Disse isso tudo porque li no Facebook de uma amiga uma história muito boa. Uma história que espelha a realidade de Deus em nossas vidas, se pensarmos em Deus não como "Ele", mas sim como "Ela". Se pensarmos em Deus como Mãe e não como Pai.

É uma história que nos faz pensar que a realidade é uma coisa tão relativa, tão limitada a nossa capacidade de percepção, de interpretação do que nos rodeia, que de fato podemos assumir que não sabemos de nada porque não temos como perceber o que está além do que somos capazes de compreender. A história é a seguinte:


No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos.

17 de outubro de 2011

CANSAÇO

Ontem a noite eu estava orando. Na verdade conversando com Deus mais um dos meus desabafos. Não um desabafo comum, mas sim uma entrega. Nunca me senti tão cansado em minha vida quanto tenho me sentido nos últimos tempos. Não um cansaço físico, que realmente tem me abatido pela primeira semana de volta a academia de musculação. Mas sim um cansaço da alma.

Converso sobre diversas coisas com minha psicóloga em minha terapia que já caminha para 4 anos, mas uma das mais recorrentes é que eu tenho uma percepção muito violenta e hostil do mundo. O lugar aonde vivo me parece ser um campo de batalhas. As pessoas me parecem ser todas inimigas ou no mínimo neutras, sem ter ninguém ou quase ninguém em quem eu possa confiar ou com quem eu possa contar. O mundo me agride o tempo todo.

Uma das agressões que mais me ocorre é justamente o fato de “ter que me explicar” o tempo todo. Quando eu falo que acredito em Deus, que quero amá-lo, que quero me entregar a Cristo, que acredito e quero seguir ao evangelho, eu quase sempre sou recebido com uma pergunta: “por que?” E sinceramente estou cansado de tentar respondê-la. Não que eu não saiba o porque. Mas porque a resposta nunca agrada a aqueles que perguntam. Porque há coisas que nunca podem ser explicadas, apenas sentidas e percebidas. E isso nunca basta para muitas pessoas.

10 de outubro de 2011

A RAIVA E A DEPRESSÃO

Pacientes deprimidos podem processar sentimentos de ódio de forma diferente
FONTE: SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL

LindaYolanda / iStockPhoto


Os resultados mostram que pessoas deprimidas têm anormalidades no chamado "circuito do ódio" no cérebro. Normalmente, a atividade cerebral está em funcionamento nas três regiões do circuito, mas em pacientes deprimidos, a atividade nessas regiões fica fora de sincronia, segundo o pesquisador Jianfeng Feng, da University of Warwick, no Reino Unido.

Estes níveis de atividade diferem no que os investigadores chamam de "desacoplamento" do circuito, o que pode explicar o sentimento de auto-desprezo das pessoas deprimidas. Elas não conseguem lidar adequadamente com os sentimentos e, consequentemente, desenvolvem raiva de si mesmas e se retiram de situações sociais, explicam os pesquisadores.

No entanto, é necessário que ainda sejam feitas muitas pesquisas para mostrar conclusivamente que pacientes deprimidos, de fato, tenham problemas com o controle dos sentimentos de ódio, ligados a este circuito cerebral. Os pacientes do estudo não estavam fazendo nada em particular enquanto tiveram seus cérebros escaneados, por isso é impossível saber quais eram seus sentimentos na época. Além disso, não está claro se as anormalidades cerebrais são uma causa ou uma conseqüência da depressão, disse Feng ao MyHealthNewsDaily.

Imagens do cérebro

No estudo, os pesquisadores analisaram os cérebros de 39 pacientes deprimidos e 37 pessoas saudáveis usando ressonância magnética funcional (fRMI). Os pesquisadores usaram os exames para criar mapas de redes no cérebro.

Eles descobriram que o “circuito do ódio”, que consiste no giro frontal superior, ínsula e putâmen do cérebro, foi dissociado em pacientes deprimidos.
“O método utilizado neste estudo para analisar o cérebro é animador”, disse Angela Laird, professora associada de radiologia da University of Texas Health Science Center, em San Antonio. Os pesquisadores estavam tentando olhar para a chamada "conectividade funcional" do cérebro, isto é, as interações entre as regiões cerebrais durante o curso de uma determinada tarefa, ou em repouso, segundo Laird. Este método permite que os pesquisadores examinem cerca de 100 regiões do cérebro, em vez de apenas oito ou dez regiões que antogamente eram possíveis de ser examinadas.

Críticas
No entanto, segundo Laird, ela está "menos entusiasmada" com as conclusões dos pesquisadores provenientes sua descoberta. "Eles fizeram uma ligação muito direta" entre os padrões de atividade cerebral que viram e sua conclusão de que o "circuito do ódio" é desacoplado.

O circuito do ódio, que foi identificado em 2008 por Semir Zeki, da University College London, está associado a outras tarefas, para Laird. Na verdade, acredita-se que duas das regiões do cérebro no "circuito do ódio" também estão relacionadas a sentimentos de amor.

Laird afirmou que vê problemas com a prática da rotulagem de um conjunto de regiões do cérebro como um circuito específico, como o "circuito do ódio."

Segundo ela, esta prática "tenta reduzir e simplificar funções muito complexas associadas a um conjunto de regiões ainda mais complexas do cérebro a meia dúzia de palavras”.

Embora as novas tecnologias tenham avançado na nossa forma de analisar o cérebro, os nossos métodos para interpretar os resultados do estudo não alcançaram o mesmo nível, disse Laird.

No próximo estudo, os pesquisadores disseram que pretendem não mostrar imagens de objetos ou pessoas que os pacientes deprimidos não gostam enquanto seus cérebros são escaneados, disse Feng.

O estudo foi publicado no dia 4 de outubro na revista Molecular Psychiatry.