LUTE

Combata o bom combate da fé. Tome posse da vida eterna, para a qual você foi chamado e fez a boa confissão na presença de muitas testemunhas - 1 Timóteo 6:12

SE DEIXE TRANSFORMAR

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus - Romanos 12:2

ACEITE O SACRIFÍCIO

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna - João 3:16

VÁ NA CONTRA-MÃO

Converta-se cada um do seu caminho mau e de suas más obras, e vocês permanecerão na terra que o Senhor deu a vocês e aos seus antepassados para sempre. Não sigam outros deuses para prestar-lhes culto e adorá-los; não provoquem a minha ira com ídolos feitos por vocês. E eu não trarei desgraça sobre vocês - Jeremias 25:5-6

REFLITA A LUZ DE JESUS

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo - 2 Coríntios 4:6

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15 de maio de 2015

DO PRISTIQ AO VELIJA

Semana passada tive nova consulta com meu psiquiatra, e o balanço que fiz nesses 30 dias com o Pristiq (succinato de desvenlafaxina monoidratado), que comecei tomando 25mg e depois de 1 semana passei a tomar 50mg, foi de que não estava fazendo nenhum efeito, seja por ainda estar exposto a situações estressantes (ao menos na minha cabeça) seja porque minhas compulsões não haviam cedido em nada.

O recomendado foi tentar uma outra medicação chamada Velija (cloridrato de duloxetina), que comecei tomando 30mg por dois dias e depois passei a tomar 60mg (hoje já é o 2º dia com 60mg). A ideia segundo meu psiquiatra é que pacientes que não respondiam bem ao Pristiq respondiam bem ao Velija, e ele queria tentar essa mudança.

Tive um sono absurdo no primeiro dia com 60mg. Mas fora isso, não sei se é efeito placebo ou se é porque os eventos que estavam me estressando estão bem menores, ou ainda se é porque a medicação realmente está fazendo efeito, mas estes últimos dias tem sido bem melhores: o humor melhorou, o sono melhorou (o frio ajuda um pouco), a ansiedade melhorou.

O fato de que espiritualmente estou mais engajado, pela graça de Deus, com toda certeza está contribuindo para isso pois, além de mais tranquilo (creio que devido a isso) as compulsões estão começando a voltar ao patamar de controláveis.

Estou esperançoso. Creio que a medicação, somado às mudanças que assumi em minha vida (visando simplificá-la) assim como a graça de Deus vão me tirar dessa com toda certeza.

6 de maio de 2015

ÓDIO DE ESTIMAÇÃO

Infelizmente, uma das características mais marcantes da minha personalidade, contra a qual eu luto bastante, é meu mal-humor. É notório que em momentos como este pelo qual estou passando eu tendo a entrar nesse estado de intolerância com tudo e todos mais facilmente. Era sim desde o ginásio, com colegas e familiares.

Eu fiquei sem escrever neste blog por muito tempo, pois desde meados de setembro do ano passado eu passei por muitas mudanças no meu emprego, virando supervisor. E mudanças são o inferno para mim.

A pressão era muito grande. Eu nunca desejei tal posição, mas aceitei por achar que "era o correto" porque afinal de contas todos olham para promoções como prêmios. Debati o assunto à exaustão na terapia, mas no final das contas eu não conseguia lidar positivamente (do ponto de vista emocional) com o cargo. A experiência não foi ruim, pelo contrário: foi melhor do que eu esperava e me rendeu uma melhora na auto-estima. Mas era pressão demais para mim, e novas mudanças ocorreram mês passado e eu não aguentei - já não vinha aguentando.

Ano de crise, empresa exercendo forte pressão por mudanças, desorganização inerente a um período de mudanças estruturais profundas... eu pedi para sair da supervisão e voltei a minhas antigas atividades, porém com uma carga maior de atribuições, então não estou sentindo tanto alívio, e a medicação que citei no post anterior não parece estar exercendo efeito algum.

A ansiedade e desespero diante de uma enxurrada de trabalho, associada a depressão que voltou (mais fraca que antes mas voltou), mais a situação política e econômica do país me desestabilizaram. E com essa desestabilização, meu mal e velho ódio de estimação roeu a corda da coleira e está dando voltas em meu coração brincando com a depressão. Estou correndo atrás dos desgraçados, mas eles são difíceis de segurar.

Eu até consigo disfarçar o ódio (não é bem ódio, está mais para um mal humor) e a depressão no dia-a-dia, até porque ninguém merece estar do lado de alguém assim, e principalmente porque murmurar não é o que Deus deseja de nós durante as tribulações da vida. Então, como sou educado, responsável e profissional, NA MAIORIA DAS VEZES eu consigo desassociar o sentimento das iterações que realizo. Mas algumas vezes escapa, eu fecho a cara e ou descompensar de alguma forma não muito positiva.

Acho que não posso fazer nada com relação a isso. Apesar de toda minha neurose, continuo a ser tão humano e falho quanto sempre fui e sempre serei.