Eu nem sempre sou quem devia ser, e nem sempre eu me comporto como gostaria. Tenho estado cansado e sonolento a bastante tempo: não durmo o que preciso e nem me cuido como devia. Pelo contrário: eu gasto. Gasto o meu tempo com coisas erradas, as minhas energias em atividades incoerentes e meu dinheiro em cataventos.
Envolto em marasmo e preocupações mundanas eu me encaro no espelho e me pergunto: EI! CARA! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! AONDE PRETENDE CHEGAR ASSIM?
Eu não sei o que dizer a mim mesmo nestas horas. As vezes parece que não vejo o buraco para o qual caminho. Ou vejo e não o levo a sério, imaginando que ele não é tão fundo assim.
Eu tenho me observado a tempos. Pensei que havia mudado... e de fato mudei! Mas o que eu era, isso eu nunca deixei de ser. Todas as coisas que eu era, boas e ruins, se mantiveram. Se houve uma mudança, percebo que estas características apenas se aperfeiçoaram (seja para o bem, seja para o mal). Não foram de fato extirpadas como eu pensava.
Me dói pensar nisso. Por que esperava que as coisas ruins tivessem sido removidas. Mas não foram, e agora mesmo eu não sei se elas um dia serão. Para minha vergonha perante Jesus, me defino fraco, incapaz e deficiente em força de vontade, fé, determinação e temperança.
O que espero mais da vida então? Ah, como espero... espero ser como Paulo, e em toda essa imensa fraqueza que defino como coração, me tornar forte naquele que me fortalece: Jesus.
Por que já estou mais do que cansado de tentar arrumar essa bagunça que eu sou.
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