Eu não posso usar minha criatividade sob pena de não ser compreendido. Eu não posso falar o que penso porque minha opinião não interessa a ninguém além de mim mesmo. Eu não posso me comportar naturalmente porque o meu natural é amoral perante um mundo imoral. Eu não posso fugir porque não tenho para onde ir. Eu não posso enlouquecer porque se não vão me prender.
A vida é um eterno “se adaptar”. Mas estou cansado de mudar. Sou estrutura rígida, não maleável. Sou um tronco seco e não um ramo tenro. Sou concreto seco e não massa de modelar. Quero mudar o mundo ao fazer o mundo deixar de mudar.
Sou forçado a seguir o que os outros pensam porque eu mesmo não penso nada. Não que eu não pense, penso sim senhor. Mas meus pensamentos sempre são pensamentos diferentes dos demais, e todos defendem suas misérias intelectuais de forma tão sagaz que eu não consigo me animar a lutar a batalha das ideologias, e derramar meu rico sangue ideológico por alguma causa.
As pessoas me assustam, vivo com medo, até de mim mesmo. Não gosto de ser como sou. Mas como vou mudar o que é imutável? Como posso deixar de ser eu mesmo? E como sobreviver sendo quem eu sou?
A vida é um eterno “se adaptar”. Mas estou cansado de mudar. Sou estrutura rígida, não maleável. Sou um tronco seco e não um ramo tenro. Sou concreto seco e não massa de modelar. Quero mudar o mundo ao fazer o mundo deixar de mudar.
Sou forçado a seguir o que os outros pensam porque eu mesmo não penso nada. Não que eu não pense, penso sim senhor. Mas meus pensamentos sempre são pensamentos diferentes dos demais, e todos defendem suas misérias intelectuais de forma tão sagaz que eu não consigo me animar a lutar a batalha das ideologias, e derramar meu rico sangue ideológico por alguma causa.
As pessoas me assustam, vivo com medo, até de mim mesmo. Não gosto de ser como sou. Mas como vou mudar o que é imutável? Como posso deixar de ser eu mesmo? E como sobreviver sendo quem eu sou?
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