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13 de junho de 2008

ANOTHER DAY IN LIFE

Muito trabalho, pouca diversão, sono acumulado, apartamento caótico e stress, muito stress.


O trabalho ta demais porque eu venho emendando uma jornada dupla novamente, com um trabalho avulso durante a noite. Ok, logo acaba, mas é um fator. A pouca diversão se refere a falta de dinheiro para me divertir (um mundo de contas me limita bastante), o que é uma falha, afinal da pra se divertir sem gastar nada, mas as coisas que tem me divertido não são gratuitas. Vide meus sonhos de entretenimento, um Nintendo Wii com o Wii Fit, e um computador core 2 quad estilo cubo para deixar na sala ligado à tv, com teclado e mouse sem fio. No mínimo, os dois juntos dão uns 6mil cascalhos.


O sono acumulado é um caso antigo... eu gosto de dormir tarde porque eu simplesmente não consigo dormir quando estou só com sono: pra apagar, eu tenho que estar MORRENDO se sono, e isso só costuma acontecer entre a meia-noite e uma da manhã. O problema, como um cara que eu conheci falava, não é trabalhar, mas sim ter que acordar cedo.


O apartamento caótico tem nome: Xaveco. Cachorrinho desgraçado! Mastigou meu chinelo, destrói toda carta que alguém põe debaixo da porta, tem horários totalmente conflitantes com os nossos, adora sujar o local e tem verdadeira paixão por destruir coisas. Eu o amo, pode apostar nisso.


O stress meu amigo, este é que nem um piercing emperrado, furando minha alma: incomoda e não dá pra tirar, pelo menos não aparentemente. Há dias como o de hoje aonde, no meio do caos, pareço encontrar uma pequena ilha de serenidade. Tudo em volta perde o foco e fica borrado; o som se abafa para logo em seguida desaparecer, e um spot de luz parece iluminar um lugar vazio, enquanto que todo o resto se escurece e mergulha nas trevas. Eu fico sob o faixo de luz, suspiro e morro.


Ao morrer, volto ao caos de onde havia saído. Não há escapatória, né? Eu tenho que enfrentar isso tudo de qualquer forma, meus medos, minhas dores. Não importa se vou enfrentar isso com um sorriso ou com lágrimas de ódio. A vida exige o nosso sangue de uma forma ou de outra, é inevitável e não há como superar isso, que é a natureza da realidade.

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