Tem algumas pessoas que se acham melhores do que outras. Crentes que se acham mais crentes do que outros. Crentes que se acham melhores do que os não crentes.
Em verdade, a única diferença que existe entre crentes e não crentes é que nós temos consciência de nossos erros e pecados. Nos arrependemos e compreendemos que somos imundos perante Deus. Que somos salvos apenas mediante sua graça.
Estou lendo o romance "Nicolae", 3º da série "Deixados para Trás" de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins, que retrata o mundo após o início do Apocalipse, com o evento inicial sendo o arrebatamento da igreja de Jesus Cristo na Terra. Neste livro o Anticristo, Nicolae, esta com o mundo em suas mãos. Em uma das passagens deste livro, um dos heróis da história, um convertido à Cristo após o arrebatamento, diz o seguinte:
"Se alguém tivesse perguntado ao povo na rua, cinco minutos antes do Arrebatamento, o que os cristãos ensinavam acerca de Deus e do céu, nove entre dez pessoas teriam respondido que a igreja esperava que eles tivessem uma vida boa, fizessem o bem, pensassem nos outros, fossem bondosos e vivessem em paz. Que idéia boa, se não fosse tão errada e afastada da verdade! A Bíblia diz claramente que todas as nossas justiças são como trapos da imundícia. Não há nenhum justo, nenhum. Todos nós desviamos do caminho. Todos nós pecamos e carecemos da glória de Deus. Aos olhos de Deus, somos todos passíveis de castigo de morte".
"Jesus já pagou o preço. A obra está feita. Devemos ter uma vida boa? Devemos fazer o bem? Devemos pensar nos outros e viver em paz? Claro! Mas com isso ganharíamos a salvação? A Bíblia diz claramente que somos salvos pela graça mediante a fé, e que isso não vem de nós nem de obras, para que ninguém se glorie. Devemos viver da maneira mais justa que pudermos, agradecidos a Deus pelo dom inestimável que Ele nos concedeu, ou seja, a nossa salvação, cujo preço Cristo pagou na cruz".
Obviamente ninguém beberia na frente de Deus como a tirinha do Laerte retrata. Mas a questão que quero abordar não é essa. A questão é que, ao meu ver, existem coisas as quais as pessoas discutem agradar ou não agradar a Deus. Vou dar um exemplo. Eu pratico Kung Fu a 3 anos. Minha noiva não vê nada demais nisso (até gosta de me ver fazendo algum esporte), mas minha sogra vê problemas. Fiquei muito triste com isso, e fui conversar com meu pastor. Sabe a qual conclusão eu e ele chegamos? Que minha prática de Kung Fu não desagrada a Deus. Desagradaria se esta prática me desviasse Dele. Como? Por exemplo, se eu deixasse de ir à igreja para ir à academia treinar, ou se eu desse mais importância ao treino do que ao meu relacionamento com Deus, ou se eu me deixasse influenciar pelas companhias (por que muita gente sem muita coisa na cabeça treina isso também). Ao invéz disso, tento eu ser uma influência para as pessoas que comigo treinam, tentando lhes mostrar o quanto Cristo pode fazer diferença na vida de alguém.
Se o Kunf Fu tomasse, em meu coração, o lugar que Cristo deve ocupar e ocupa, ou se ele me levasse à práticas erradas, como à violência ou ao ocultismo, ai sim isso desagradaria à Deus, e muito! Minha sogra não é capaz de abrir sua mente para isso, e eu respeito sua posição. Mas resolvi que eu não pararei de treinar artes marciais por causa disso. Posso incomodá-la, mas sinto em meu coração que não incomodo à Deus. O dia em que sentir que isso o incomoda, pararei imediatamente.
Então, o que eu digo é que, se uma pessoa ama a Deus e quer seguí-lo, obviamente vai querer saber se algum das coisas que ela faz são ou não do agrado Dele. Beber moderadamente ao meu ver não tem problema algum. Já fizemos um estudo na classe de jovens da escola bíblica dominical da minha igreja acerca desse assunto e chegamos à conclusão de que o consumo de bebidas alcoólicas de forma moderada não é pecado. Mas nem todos podem beber, já que algumas pessoas possuem pré-disposição genética ao álcool, a metabolizando de forma diferente em seus organismos. Estas pessoas não conseguem se controlar com a bebida e bebem muito, passando da conta.
Mas muitas pessoas, crentes em Jesus, acham que beber uma gota sequer de álcool é pecado. Isso é generalismo indiscriminado! Eu bebo de vez em quando, e nunca consigo passar de 1 latinha de cerveja, por que perco a vontade de beber e vou logo para os sucos e refrigerantes!
É claro que isso é apenas um exemplo. Existem muitas outras coisas que geram este tipo de divisão de opiniões entre crentes. Mas não pense que, como na tirinha, haverá divisão nos céus. Isso não, essa idéia é errada! Estaremos todos juntos, adorando e louvando a Deus eternamente, em uma vida de paz eterna.
O que a gente não pode ter dúvida é que temos que amar a Deus, aceitar a Jesus como nosso salvador e orar, pedindo que o Consolador, o Espírito Santo, testifique em nossos corações o que devemos fazer para agradar à Deus. Se fizermos isso sinceramente, Deus não nos desamparará.
Em verdade, a única diferença que existe entre crentes e não crentes é que nós temos consciência de nossos erros e pecados. Nos arrependemos e compreendemos que somos imundos perante Deus. Que somos salvos apenas mediante sua graça.
Estou lendo o romance "Nicolae", 3º da série "Deixados para Trás" de Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins, que retrata o mundo após o início do Apocalipse, com o evento inicial sendo o arrebatamento da igreja de Jesus Cristo na Terra. Neste livro o Anticristo, Nicolae, esta com o mundo em suas mãos. Em uma das passagens deste livro, um dos heróis da história, um convertido à Cristo após o arrebatamento, diz o seguinte:
"Se alguém tivesse perguntado ao povo na rua, cinco minutos antes do Arrebatamento, o que os cristãos ensinavam acerca de Deus e do céu, nove entre dez pessoas teriam respondido que a igreja esperava que eles tivessem uma vida boa, fizessem o bem, pensassem nos outros, fossem bondosos e vivessem em paz. Que idéia boa, se não fosse tão errada e afastada da verdade! A Bíblia diz claramente que todas as nossas justiças são como trapos da imundícia. Não há nenhum justo, nenhum. Todos nós desviamos do caminho. Todos nós pecamos e carecemos da glória de Deus. Aos olhos de Deus, somos todos passíveis de castigo de morte".
"Jesus já pagou o preço. A obra está feita. Devemos ter uma vida boa? Devemos fazer o bem? Devemos pensar nos outros e viver em paz? Claro! Mas com isso ganharíamos a salvação? A Bíblia diz claramente que somos salvos pela graça mediante a fé, e que isso não vem de nós nem de obras, para que ninguém se glorie. Devemos viver da maneira mais justa que pudermos, agradecidos a Deus pelo dom inestimável que Ele nos concedeu, ou seja, a nossa salvação, cujo preço Cristo pagou na cruz".
Obviamente ninguém beberia na frente de Deus como a tirinha do Laerte retrata. Mas a questão que quero abordar não é essa. A questão é que, ao meu ver, existem coisas as quais as pessoas discutem agradar ou não agradar a Deus. Vou dar um exemplo. Eu pratico Kung Fu a 3 anos. Minha noiva não vê nada demais nisso (até gosta de me ver fazendo algum esporte), mas minha sogra vê problemas. Fiquei muito triste com isso, e fui conversar com meu pastor. Sabe a qual conclusão eu e ele chegamos? Que minha prática de Kung Fu não desagrada a Deus. Desagradaria se esta prática me desviasse Dele. Como? Por exemplo, se eu deixasse de ir à igreja para ir à academia treinar, ou se eu desse mais importância ao treino do que ao meu relacionamento com Deus, ou se eu me deixasse influenciar pelas companhias (por que muita gente sem muita coisa na cabeça treina isso também). Ao invéz disso, tento eu ser uma influência para as pessoas que comigo treinam, tentando lhes mostrar o quanto Cristo pode fazer diferença na vida de alguém.
Se o Kunf Fu tomasse, em meu coração, o lugar que Cristo deve ocupar e ocupa, ou se ele me levasse à práticas erradas, como à violência ou ao ocultismo, ai sim isso desagradaria à Deus, e muito! Minha sogra não é capaz de abrir sua mente para isso, e eu respeito sua posição. Mas resolvi que eu não pararei de treinar artes marciais por causa disso. Posso incomodá-la, mas sinto em meu coração que não incomodo à Deus. O dia em que sentir que isso o incomoda, pararei imediatamente.
Então, o que eu digo é que, se uma pessoa ama a Deus e quer seguí-lo, obviamente vai querer saber se algum das coisas que ela faz são ou não do agrado Dele. Beber moderadamente ao meu ver não tem problema algum. Já fizemos um estudo na classe de jovens da escola bíblica dominical da minha igreja acerca desse assunto e chegamos à conclusão de que o consumo de bebidas alcoólicas de forma moderada não é pecado. Mas nem todos podem beber, já que algumas pessoas possuem pré-disposição genética ao álcool, a metabolizando de forma diferente em seus organismos. Estas pessoas não conseguem se controlar com a bebida e bebem muito, passando da conta.
Mas muitas pessoas, crentes em Jesus, acham que beber uma gota sequer de álcool é pecado. Isso é generalismo indiscriminado! Eu bebo de vez em quando, e nunca consigo passar de 1 latinha de cerveja, por que perco a vontade de beber e vou logo para os sucos e refrigerantes!
É claro que isso é apenas um exemplo. Existem muitas outras coisas que geram este tipo de divisão de opiniões entre crentes. Mas não pense que, como na tirinha, haverá divisão nos céus. Isso não, essa idéia é errada! Estaremos todos juntos, adorando e louvando a Deus eternamente, em uma vida de paz eterna.
O que a gente não pode ter dúvida é que temos que amar a Deus, aceitar a Jesus como nosso salvador e orar, pedindo que o Consolador, o Espírito Santo, testifique em nossos corações o que devemos fazer para agradar à Deus. Se fizermos isso sinceramente, Deus não nos desamparará.
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