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30 de março de 2009

SALMO 38

Já disse antes que na minha opinião o sofrimento é uma ferramenta poderosa nas mãos de Deus. Ele nos fez e sabe muito bem como o ser humano funciona e pelo que é movido. Alguns alcançam a santificação e são movidos pela fé pura e simplesmente, como eu já experimentei uma vez em minha vida e vivo em busca de experimentar de novo (e nunca mais ser movido por outra coisa). Mas muitos são movidos pela necessidade, péla depressão (ou vazio espiritual), ou ainda pela dor, doença, etc.

Eu ando numa fase bem complicada, tendo começado psicanálise e tudo mais para tentar resolver meus problemas. E tenho voltado a ler a Palavra. Já fazia um bom tempo que eu tinha um Novo testamento dos Gideões (dos quais meu sogro faz parte). Esta até com as páginas amareladas. Venho lendo alguns trechos quase todos os dias, e é um momento do dia em que eu sei que estou fazendo pelo menos uma coisinha certo. Deixar estas palavras me transformar é um objetivo que busco, suplantando meu estado crítico.

Hoje li o Salmo 38. E nele eu vejo que minha teoria de que o sofrimento e a dor são ferramentas poderosas de Deus para nos mover em direção a Ele faz sentido. Não que ele as impute diretamente, mas a natureza do ser humano pode ser dotada de alguns gatilhos que disparam sozinhos causando as reações, tudo de acordo com o plano de Deus.

  1. [Salmo de Davi para lembrança] O SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.
  2. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu.
  3. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado.
  4. Pois já as minhas iniqüidades sobrepassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças.
  5. As minhas chagas cheiram mal e estão corruptas, por causa da minha loucura.
  6. Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando todo o dia.
  7. Porque as minhas ilhargas estão cheias de ardor, e não há coisa sã na minha carne.
  8. Estou fraco e mui quebrantado; tenho rugido pela inquietação do meu coração.
  9. SENHOR, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto.
  10. O meu coração dá voltas, a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, ela me deixou.
  11. Os meus amigos e os meus companheiros estão ao longe da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.
  12. Também os que buscam a minha vida me armam laços e os que procuram o meu mal falam coisas que danificam, e imaginam astúcias todo o dia.
  13. Mas eu, como surdo, não ouvia, e era como mudo, que não abre a boca.
  14. Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca não há reprovação.
  15. Porque em ti, SENHOR, espero; tu, SENHOR meu Deus, me ouvirás.
  16. Porque dizia eu: Ouve-me, para que não se alegrem de mim. Quando escorrega o meu pé, eles se engrandecem contra mim.
  17. Porque estou prestes a coxear; a minha dor está constantemente perante mim.
  18. Porque eu declararei a minha iniqüidade; afligir-me-ei por causa do meu pecado.
  19. Mas os meus inimigos estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se multiplicam.
  20. Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porquanto eu sigo o que é bom.
  21. Não me desampares, SENHOR, meu Deus, não te alongues de mim.
  22. Apressa-te em meu auxílio, SENHOR, minha salvação.

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