Volte, ó Israel, para o Senhor, para o seu Deus. Seus pecados causaram sua queda! Preparem o que vão dizer e voltem para o Senhor. Peçam-lhe: "Perdoa todos os nossos pecados e, por misericórdia, recebe-nos, para que te ofereçamos o fruto dos nossos lábios". A Assíria não nos pode salvar; não montaremos cavalos de guerra. Nunca mais diremos: ‘Nossos deuses’ àquilo que as nossas próprias mãos fizeram, porque tu amas o órfão. "Eu curarei a infidelidade deles e os amarei de todo o meu coração, pois a minha ira desviou-se deles. Serei como orvalho para Israel; ele florescerá como o lírio. Como o cedro do Líbano aprofundará suas raízes; seus brotos crescerão. Seu esplendor será como o da oliveira, sua fragrância como a do cedro do Líbano".
Oséias 14:1-6
Quando cometo uma das inúmeras besteiras que eu faço, falo, penso ou sinto no decorrer de um simples dia, penso que é só orar a Deus pedindo perdão por isso, mas o fato é que tudo gira em torno de ter um genuíno arrependimento, algo que flagela meu coração. Não existe arrependimento sem um coração quebrantado.
No meio deste quebrantamento muitas vezes me pego orando perguntando a Deus porque não consigo mudar algumas coisas em mim, como meu gênio ruim, meu mal-humor, minha estupidez, minha intolerância a certos tipos de pessoa, meu desejo de me isolar, meu problema em lidar com a raiva, compulsão alimentar, etc. A resposta me veio na reflexão deste texto.
É preciso reconhecer que há coisas que não consigo fazer ou mudar por mim mesmo porque se não eu vou passar a vida inteira me arrependendo diariamente das mesmas coisas, e me frustrando por passar anos e anos tentando mudar algo que não posso (ou até mesmo que Deus não queira enfim mudar).
Assim como há muitas outras coisas que eu não só posso como deve resolver com minhas próprias forças e capacidades, providas anteriormente por Deus, há outras que ocorrem
comigo simplesmente para que Deus possa ser glorificado. Coisas que não
consigo mudar, especialmente no âmbito comportamental, sentimental e
espiritual.
Eu entendo que isso significa deixar de confiar em mim mesmo (os 'nossos deuses' do trecho acima, ou seja, glorificar aquilo que é fruto de minhas próprias mãos roubando a glória devida ao Senhor) e passar a confiar mais em Deus, este sim detentor de toda a glória.
Tenho que deixar de ter esperanças em soluções meramente humanas (minhas próprias forças, meus 'deuses') e entender que há coisas em mim e no mundo que apenas Deus pode mudar, e então passar a pedir por isso a Ele, de tal forma que quando isso ocorra, seja clara a ação de Deus, e Ele possa ser adorado e louvado por tal.
A submissão ao Senhor, como trecho diz, gera cura e amor por parte dEle. Deus nos nutre com amor, paz e plenitude quando rendemos nossas forças diante dEle e reconhecemos nossa dependência quando o amamos e buscamos de todo coração em busca de maravilhas que nunca poderíamos realizar. Torna-nos pessoas firmes e não mais vacilantes, e confiantes por saber que Deus está no controle e age em nos e por meio e nós.
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