INDIFERENÇA

DEPARTAMENTO DE INDIFERENÇA
e                            daí

Então Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura, e, chegando-se a ele, diziam: "Salve, rei dos judeus! " E batiam-lhe no rosto. Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: "Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação". Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: "Eis o homem! " Ao vê-lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-o! Crucifica-o! " Mas Pilatos respondeu: "Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo".
João 19:1-6

Aquele que não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não ajunta, espalha.
Mateus 12:30

O mundo quer ver Jesus na cruz, ou seja: derrotado, morto e esquecido. A cruz para nós é sinal de vitória, mas para o mundo é sinal de morte e derrota.

Mas e nós? Será que somos como Pilatos? Lavamos nossas mãos?

Nem vou questionar se isso ocorre nas áreas mais explicitas da vida, como diante da desigualdade social e demais misérias humanas que vemos nas ruas e até mesmo dentro de nossas casas. Estou pensando se no fundo não somos indiferentes com o próprio Deus, com o próprio Jesus, com o próprio evangelho, com o próprio reino de Deus.

Como Ele mesmo falou e está registrado em Mateus 12, quem com Ele não ajunta, espalha. É preciso portanto tomar partido de Deus. E veja só o que eu estou falando: tomar partido de DEUS... não de uma denominação, de uma igreja, de um sacerdote. É seguir sua vida de acordo com os princípios do Pai, perfeitamente demonstrados por Cristo e tao claramente demonstrados nos evangelhos: amar e respeitar as pessoas a sua volta com palavras, pensamentos e principalmente com ações; buscar fazer sempre o bem, mesmo para as pessoas que lhe fazem mal; amar e buscar a vontade de Deus em oração, estudo da palavra e comunhão.

Que o Senhor tenha piedade de mim, e me dê forças para perseverar na determinação de tomar o partido de seu evangelho e de sua vontade, sem medo de enfrentar as consequências desta escolha.