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24 de maio de 2012

AMOR OU TEMOR?

A maioria das pessoas que trabalha são motivadas ou pelo medo ou pela ganância.
Eu cheguei ao topo sendo motivado pelas duas coisas
Os olhos do Senhor estão em toda parte, observando atentamente os maus e os bons.
Provérbios 15:3

O que motiva a maioria das pessoas a adorar a Deus? O amor ou o temor?

Ambas as coisas são importantes e se complementam.

O temor é importante na adoração a Deus no sentido de reconhecer que é nas mãos dEle que nosso destino está colocado, que Ele tem todo o poder e o direito de permitir que nos dirijamos ao inferno por nossos pecados por toda eternidade. Ele mesmo não condena ninguém ao inferno, mas são as próprias pessoas que se condenam por rebelarem-se e buscarem satisfazer sua ganância, prazer e satisfação. Ele deixa que soframos as consequências de nossos pecados porque isso é justo e necessário para a psique humana (aprendemos com nossos erros ou pelo menos devíamos aprender), e por nós sofre, uma vez que não deixa de nos amar. Tanto é que tenta de inúmeras formas dar a todos oportunidades de salvação enquanto vivos, seja com conhecidos, com as escrituras em diversos idiomas, com igrejas, com missionários, literatura e até mesmo com blogs como este.

Já o amor na minha opinião é fruto do temor inicial. Mesmo Deus sendo tão grande, tão infinitamente poderoso e capaz de todas as coisas, e mesmo eu sendo um pecador, uma pessoa que devia ser condenada por suas inúmeras falhas, Ele não fez isso, ao contrário, fez-se homem na figura do Filho Jesus e deu-se em sacrifício por mim e por todos nós a fim de promover o restabelecimento de nossa comunhão com Ele e assim sermos salvos. Ele nos amou primeiro.

Então se eu procuro amar ao Senhor, não é por medo do inferno ou da dor ou da morte ou de castigos e condenações ou porque isso é socialmente e legalmente aceitável, mas sim por gratidão e por submissão a alguém que já fez TUDO por mim, de graça, sem me pedir nada em troca a não ser “me ame também e aprenda a amar aos outros”, “se importe comigo também”. O serviço e adoração que a Ele prestamos nasce então deste amor recíproco, e não antes, porque não pode ser feito com medo ou obrigação mas sim com prazer e vontade.

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