Sexta passada fui ao meu psiquiatra e ele resolveu me dar alta. Tudo começou porque eu e minha esposa estamos tentando engravidar já faz um ano e a medicação (Lexapro) não tem ajudado muito. Ela altera bastante a libido, bem menos do que a fluoxetina (Prozac, que foi o que eu tomei primeiro). Mas ainda assim, atrapalhava consideravelmente.
Ainda estou tomando o resto da medicação que eu tinha (mais uns 6 dias), mas se por um lado é recompensador pensar que eu não vou mais ter que tomar uma medicação que eu vinha tomando há mais de 2 anos, por outro vem o temor: como vou me comportar sem o remédio? Vou conseguir manter-me no estado em que me encontro ou vou ficar novamente super-irritado, deprimido, cansado, acabado?
A depressão me mudou profundamente. Não consigo mais lembrar de como eu era antes da doença me detonar em 2008. Mas como falei para minha terapeuta, todo mundo, com ou sem depressão, é uma pessoa diferente a cada dia que passa. Todas as coisas nos transformam de uma forma ou de outra, e ninguém é a mesma pessoa depois de alguns anos. Aprendemos, sofremos, lutamos. Nossas ideias mudam, assim como nosso pensamento, nosso corpo e nosso semblante. Com ou sem doença, eu não seria o mesmo de anos atrás de qualquer forma.
O que resta é a esperança de que eu tenha sabido fazer a limonada com os limões que recebi. De ter mudado para melhor e não para pior. E de ser grado às pessoas que me apoiaram nesse tempo e a Deus pela sua constante presença em minha vida, mesmo que eu não tenha visto isso claramente na época.
Ainda estou tomando o resto da medicação que eu tinha (mais uns 6 dias), mas se por um lado é recompensador pensar que eu não vou mais ter que tomar uma medicação que eu vinha tomando há mais de 2 anos, por outro vem o temor: como vou me comportar sem o remédio? Vou conseguir manter-me no estado em que me encontro ou vou ficar novamente super-irritado, deprimido, cansado, acabado?
A depressão me mudou profundamente. Não consigo mais lembrar de como eu era antes da doença me detonar em 2008. Mas como falei para minha terapeuta, todo mundo, com ou sem depressão, é uma pessoa diferente a cada dia que passa. Todas as coisas nos transformam de uma forma ou de outra, e ninguém é a mesma pessoa depois de alguns anos. Aprendemos, sofremos, lutamos. Nossas ideias mudam, assim como nosso pensamento, nosso corpo e nosso semblante. Com ou sem doença, eu não seria o mesmo de anos atrás de qualquer forma.
O que resta é a esperança de que eu tenha sabido fazer a limonada com os limões que recebi. De ter mudado para melhor e não para pior. E de ser grado às pessoas que me apoiaram nesse tempo e a Deus pela sua constante presença em minha vida, mesmo que eu não tenha visto isso claramente na época.
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