Enquanto todos pareciam absortos em fazer algo de suas vidas, aquele homem permanecia concentrado em questões metafísicas. Enquanto todos se perguntavam como fazer algo, ele se perguntava o porque de fazer qualquer coisa.
Enquanto todos colhiam sentimentos e sensações daquilo que experimentavam com todos os seus órgãos sensitivos, ele analisava as motivações e implicações de cada coisa que observava. Enquanto todos se moviam, ele permanecia imóvel por não saber sequer porque deveria desejar se mover. Enquanto todos riam, ele não entendia o motivo do riso.
Aquele homem era solitário e via o mundo como um mistério insolúvel. Nada fazia muito sentido para ele, e por isso mesmo, nada lhe provocava desejo. E sem desejo não havia paixão, e sem paixão não havia motivação, e sem motivação não havia ação, e sem ação nada ocorria.
Aquele homem era prisioneiro do pensamento abstrato, escravo de uma praticidade tão grande e ao mesmo tempo tão impotente diante da falta de significado das mais básicas ações do dia a dia. Aquele homem não sabia que viver.
Aquele homem sou eu.
Enquanto todos colhiam sentimentos e sensações daquilo que experimentavam com todos os seus órgãos sensitivos, ele analisava as motivações e implicações de cada coisa que observava. Enquanto todos se moviam, ele permanecia imóvel por não saber sequer porque deveria desejar se mover. Enquanto todos riam, ele não entendia o motivo do riso.
Aquele homem era solitário e via o mundo como um mistério insolúvel. Nada fazia muito sentido para ele, e por isso mesmo, nada lhe provocava desejo. E sem desejo não havia paixão, e sem paixão não havia motivação, e sem motivação não havia ação, e sem ação nada ocorria.
Aquele homem era prisioneiro do pensamento abstrato, escravo de uma praticidade tão grande e ao mesmo tempo tão impotente diante da falta de significado das mais básicas ações do dia a dia. Aquele homem não sabia que viver.
Aquele homem sou eu.
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