Segundo o modelo de Kübler-Ross, os seres humanos passam por 5 fases distintas durante a perda, o luto, a tragédia ou qualquer evento que se encaixe nestas descrições. Segundo a Wikipédia, estas fases são:
1.Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."
2.Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."
3.Negociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."
4.Depressão: "Estou tão triste. Por que se preocupar com qualquer coisa?"
5.Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
O que ocorreu comigo, de certa forma, se encaixa nestas fases e em um evento igualmente sério: a sedimentação de meus valores e crenças. Aquilo que considero importante, moral, ético e, acima de tudo, verdadeiro. Note que para que as coisas sedimentem-se, é preciso agitá-las. Normalmente um bom terremoto sedimenta o solo, tornando-o estável a partir daí. Mas terremotos sempre nos dão medo, e muitos não sobrevivem a ele.
Após minha conversão, anos atrás, tive um vislumbre daquela imagem que a igreja define sobre Deus e Jesus Cristo. Era o primeiro amor, uma época em que que via a ação de Deus iluminar até as noites mais escuras, no que hoje eu entendo ser um deslumbramento. E que fique claro que eu não julgo este deslumbramento algo ruim, pelo contrário, acho algo maravilhoso, mas que agora entendo ser uma fase que precisa acabar. Não é a toa que todo crente fala de seu primeiro amor com saudades, ou seja: é algo pelo qual todos passam.
Durante muito tempo eu desejei ardentemente retornar a aquele estágio de deslumbramento com Deus, mas enfim abandonei a idéia e explico mais adiante o porque.
Durante alguns anos este estado literalmente me possuiu. Estava feliz, confiante, em paz. Mesmo nas adversidades, quando fiquei desempregado por um bom tempo, e quando passei por uma crise séria com a família de minha esposa (que era minha noiva na época).
Após alguns anos, experimentei o que, a princípio, eu classifiquei como “esfriamento”. Não estava mais deslumbrado, e como um abstêmico viciado naquele estado, achava que não podia viver sem aquilo. Mas eu tinha questionamentos, e via certos comportamentos e ações que contradiziam uma série de coisas que antes eu julgava verdades absolutas compartilhadas entre todos os crentes. O povo de Deus era, em certos momentos, confuso. Tão confuso quanto eu mesmo, creio.
Antes eu via os crentes, meus irmãos de igreja, com um sentimento de inferioridade, me achando mais pecador, mais fraco e com menos fé do que eles. E com menos conhecimento acerta da vida, de Deus e da sociedade. Mas isso mudou, pois percebi após um bom tempo que na verdade todos eram como eu, só que não admitiam.
Diante disso, percebi no olhar de algumas pessoas uma ponta de preocupação quanto a minha certeza sobre Jesus e sobre Deus. Comecei, solitariamente, a me sentir muito, muito mal comigo mesmo, como há anos não me sentia. “Que droga de crente eu sou, pensando em questões sobre a realidade de Deus, sobre a fidelidade das escrituras e sua inspiração totalmente divina? Sou um incrédulo, e preciso me atirar nos braços de Deus.”.
Na verdade, hoje percebo que quando eu dizia aquilo para mim mesmo, eu estava querendo me prender a um modelo de comportamento, de crença e de adoração. Um modelo que dizia que, para ser crente, a gente tem que ser deslumbrado com Jesus. Hoje sei que não preciso mais ser assim. Mas naquela época, eu via as coisas desta forma, e percebo agora que eu estava na primeira fase de Kübler-Ross, a de negação.
Eu simplesmente não queria aceitar que estava mudando de paradigma, de modelo de adoração e de crença. A informação que eu tinha das pessoas era a de que aquele deslumbramento era a única forma de se crer e adorar “de verdade” a Deus, e qualquer coisa menor do que aquilo era ser no mínimo morno, e no Apocalipse Jesus diz muito bem o que ocorria com os mornos, o que me deixava mais aflito ainda, e me incitava mais ainda à negação de minha condição.
Depois disso, quando ocorreram algumas coisas que me levaram a sair da igreja aonde congregava com minha esposa, creio que esta mudança se intensificou. Passei para a segunda fase, a da raiva, e passei a me achar um pobre coitado por estar daquele jeito. Não merecia passar por uma provação daquelas, pois estava sentindo minha fé secar, e meu coração morrer. Com relação a esta sensação do coração morrer, quero fazer uma comparação mais adiante.
Entrei na fase da negociação quando percebi que quase não orava mais, e quando orava, orava pedindo perdão a Deus, e que me “levasse de volta a aquele estado de graça no qual me encontrava após minha conversão, ao primeiro amor!”. O que eu sabia, mas não entendia que era o caso, é que Deus transforma as pessoas por meio de processos, as vezes longos e dolorosos pois estes levam a uma mudança verdadeiramente profunda. Eu estava sendo transformado, mesmo que fosse para algo que a maioria absoluta dos “crentes” não entende como boa.
O fato é que entrei na fase da depressão quando vi que não podia mais voltar a aquele estado inicial, ao “primeiro amor”, simplesmente porque aquela era uma roupa que não cabia mais em mim. Eu havia mudado, e não pensava mais daquela forma, não me deslumbrava mais, e não via a ação de Deus ocorrendo da maneira que as igrejas e até mesmo a Bíblia pregam. Na melhor das hipóteses as pessoas da igreja poderiam dizer que eu havia me desviado, e que virei gnóstico, mas estou bem longe disso, pois não me vejo como Deus. Só que da mesma forma, não me vejo como servo. Me vejo sim como filho. E me esforço para não ser um filho mimado e inconseqüente.
Fiquei desconectado de igrejas e descuidado sob o ponto de vista espiritual por muito tempo, pensando justamente “do que adiante me preocupar com isso se eu já sei que não vou me enquadrar mais naquele modelo esperado, se eu não creio mais nas coisas da mesma maneira que as igrejas esperam e se o meu conjunto de valores será considerado permissivo, amplo e até certa ponto generalista?”.
Mas enfim, há pouco tempo, acho que saí da fase de depressão e entrei na fase de aceitação. Não é apenas eu pensar que “tudo vai ficar bem”, mas sim pensar que “tudo JÁ está bem”. Não penso como as igrejas pensam nem como a maioria das pessoas espera que eu pense. Não temos as mesmas opiniões sobre uma série de coisas, inclusive sobre o que é ou não pecado, sobre o que Deus quer de nossas vidas e sobre o que temos que fazer. Mas sei que penso como Deus espera que eu pense, e este pensar não precisa ser necessariamente igual para outras pessoas: um pensar livre, ou pelo menos o mais livre possível da interferência dos valores e conceitos humana.
Nas igrejas hoje sei de muitas pessoas (se não a maioria) que assume publicamente uma visão ou opinião, mas que pessoalmente tem outra opinião, a qual tem receios de compartilhar.
O que Deus quer de nós, Jesus resumiu perfeitamente: amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas. Então fingir certas coisas apenas para ser aceito em um meio não é bom porque assim a pessoa não demonstra amor por si mesmo, tão pouco respeito para com o próximo, que perde a chance de demonstrar amor por esta pessoa de opinião diferente.
Pelo contrário, Deus quer que sejamos crentes nEle, mas também quer que sejamos maleáveis para viver com pessoas de opiniões diferentes, que em um primeiro momento podem parecer contraditórias, mas que na verdade, ao se olhar com amor, são agregadoras e enriquecedoras. A arrogância de dizer que seu conjunto de valores é o melhor ou o mais correto deve ser um dos pecados mais nojentos para Deus. Quem somos nós para dizer que detemos a verdade total, se ela é infinita, da mesma estatura de Deus?
Mas paradoxalmente, a natureza das religiões é a certeza absoluta em seu próprio paradigma. Não se pode questionar as escrituras, nem supor visões diferentes e alternativas. A verdade é uma só: “a minha!”. E sobre este pilar, as pessoas se alimentam espiritualmente como Paulo mesmo falou em sua “carta aos corintios”: tomando leitinho, ou seja, se alimentando do básico, do “abc” espiritual, sem se aprofundar em questões maiores. Pois não entendem que a espiritualidade é muito mais ampla, na verdade, infinita como o próprio Deus em toda a sua unidade, que é compreendida e assimilada por meios culturais. E os meios culturais mudam de povo para povo, de comunidade para comunidade. Como então se pode fazer uma comparação?
Eu me vejo como crente no Senhor, mas hoje, transformado para algo diferente do que era antes. Quando me batizei, ouvi que aquele ato simbolizava a mortificação de minha carne (meu ego) em detrimento de meu espírito, assim como Cristo havia feito.
Como falei antes, durante este processo que narrei, senti meu coração morrer. Esta mudança fui muito mais profunda e teve efeitos muito maiores do que aqueles que sofri em minha conversão. Como se fosse uma etapa adiante em minha evolução pela vida. As vezes andar adiante dói.
Não arrisco dizer que eu tenha sido aperfeiçoado. Mas creio que fui transformado para um propósito de Deus, mesmo que este propósito seja viver e crer de uma maneira não convencional, agregando ao invés de dispensando. Hoje não gosto de tomar leite espiritual porque entendo que amadureci (alguns amadurecem até estragar, mas não acho que seja o meu caso). Hoje gosto mais das “feijoadas espirituais”, daquelas coisas que sustentam muito nossa alma, mas que podem ser indigestas.
Ouvir uma pregação sobre a salvação me deixa entediado, mas conversar descontraidamente com pessoas sobre assuntos complexos e espiritualmente relevantes, sobre coisas profundas e sobre a manifestação disso no mundo físico, isso me interessa e prende minha atenção. Pois é daí que minha alma pode se alimentar da verdade de Deus.
1.Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo."
2.Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo."
3.Negociação: "Me deixe viver apenas até meus filhos crescerem."
4.Depressão: "Estou tão triste. Por que se preocupar com qualquer coisa?"
5.Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
O que ocorreu comigo, de certa forma, se encaixa nestas fases e em um evento igualmente sério: a sedimentação de meus valores e crenças. Aquilo que considero importante, moral, ético e, acima de tudo, verdadeiro. Note que para que as coisas sedimentem-se, é preciso agitá-las. Normalmente um bom terremoto sedimenta o solo, tornando-o estável a partir daí. Mas terremotos sempre nos dão medo, e muitos não sobrevivem a ele.
Após minha conversão, anos atrás, tive um vislumbre daquela imagem que a igreja define sobre Deus e Jesus Cristo. Era o primeiro amor, uma época em que que via a ação de Deus iluminar até as noites mais escuras, no que hoje eu entendo ser um deslumbramento. E que fique claro que eu não julgo este deslumbramento algo ruim, pelo contrário, acho algo maravilhoso, mas que agora entendo ser uma fase que precisa acabar. Não é a toa que todo crente fala de seu primeiro amor com saudades, ou seja: é algo pelo qual todos passam.
Durante muito tempo eu desejei ardentemente retornar a aquele estágio de deslumbramento com Deus, mas enfim abandonei a idéia e explico mais adiante o porque.
Durante alguns anos este estado literalmente me possuiu. Estava feliz, confiante, em paz. Mesmo nas adversidades, quando fiquei desempregado por um bom tempo, e quando passei por uma crise séria com a família de minha esposa (que era minha noiva na época).
Após alguns anos, experimentei o que, a princípio, eu classifiquei como “esfriamento”. Não estava mais deslumbrado, e como um abstêmico viciado naquele estado, achava que não podia viver sem aquilo. Mas eu tinha questionamentos, e via certos comportamentos e ações que contradiziam uma série de coisas que antes eu julgava verdades absolutas compartilhadas entre todos os crentes. O povo de Deus era, em certos momentos, confuso. Tão confuso quanto eu mesmo, creio.
Antes eu via os crentes, meus irmãos de igreja, com um sentimento de inferioridade, me achando mais pecador, mais fraco e com menos fé do que eles. E com menos conhecimento acerta da vida, de Deus e da sociedade. Mas isso mudou, pois percebi após um bom tempo que na verdade todos eram como eu, só que não admitiam.
Diante disso, percebi no olhar de algumas pessoas uma ponta de preocupação quanto a minha certeza sobre Jesus e sobre Deus. Comecei, solitariamente, a me sentir muito, muito mal comigo mesmo, como há anos não me sentia. “Que droga de crente eu sou, pensando em questões sobre a realidade de Deus, sobre a fidelidade das escrituras e sua inspiração totalmente divina? Sou um incrédulo, e preciso me atirar nos braços de Deus.”.
Na verdade, hoje percebo que quando eu dizia aquilo para mim mesmo, eu estava querendo me prender a um modelo de comportamento, de crença e de adoração. Um modelo que dizia que, para ser crente, a gente tem que ser deslumbrado com Jesus. Hoje sei que não preciso mais ser assim. Mas naquela época, eu via as coisas desta forma, e percebo agora que eu estava na primeira fase de Kübler-Ross, a de negação.
Eu simplesmente não queria aceitar que estava mudando de paradigma, de modelo de adoração e de crença. A informação que eu tinha das pessoas era a de que aquele deslumbramento era a única forma de se crer e adorar “de verdade” a Deus, e qualquer coisa menor do que aquilo era ser no mínimo morno, e no Apocalipse Jesus diz muito bem o que ocorria com os mornos, o que me deixava mais aflito ainda, e me incitava mais ainda à negação de minha condição.
Depois disso, quando ocorreram algumas coisas que me levaram a sair da igreja aonde congregava com minha esposa, creio que esta mudança se intensificou. Passei para a segunda fase, a da raiva, e passei a me achar um pobre coitado por estar daquele jeito. Não merecia passar por uma provação daquelas, pois estava sentindo minha fé secar, e meu coração morrer. Com relação a esta sensação do coração morrer, quero fazer uma comparação mais adiante.
Entrei na fase da negociação quando percebi que quase não orava mais, e quando orava, orava pedindo perdão a Deus, e que me “levasse de volta a aquele estado de graça no qual me encontrava após minha conversão, ao primeiro amor!”. O que eu sabia, mas não entendia que era o caso, é que Deus transforma as pessoas por meio de processos, as vezes longos e dolorosos pois estes levam a uma mudança verdadeiramente profunda. Eu estava sendo transformado, mesmo que fosse para algo que a maioria absoluta dos “crentes” não entende como boa.
O fato é que entrei na fase da depressão quando vi que não podia mais voltar a aquele estado inicial, ao “primeiro amor”, simplesmente porque aquela era uma roupa que não cabia mais em mim. Eu havia mudado, e não pensava mais daquela forma, não me deslumbrava mais, e não via a ação de Deus ocorrendo da maneira que as igrejas e até mesmo a Bíblia pregam. Na melhor das hipóteses as pessoas da igreja poderiam dizer que eu havia me desviado, e que virei gnóstico, mas estou bem longe disso, pois não me vejo como Deus. Só que da mesma forma, não me vejo como servo. Me vejo sim como filho. E me esforço para não ser um filho mimado e inconseqüente.
Fiquei desconectado de igrejas e descuidado sob o ponto de vista espiritual por muito tempo, pensando justamente “do que adiante me preocupar com isso se eu já sei que não vou me enquadrar mais naquele modelo esperado, se eu não creio mais nas coisas da mesma maneira que as igrejas esperam e se o meu conjunto de valores será considerado permissivo, amplo e até certa ponto generalista?”.
Mas enfim, há pouco tempo, acho que saí da fase de depressão e entrei na fase de aceitação. Não é apenas eu pensar que “tudo vai ficar bem”, mas sim pensar que “tudo JÁ está bem”. Não penso como as igrejas pensam nem como a maioria das pessoas espera que eu pense. Não temos as mesmas opiniões sobre uma série de coisas, inclusive sobre o que é ou não pecado, sobre o que Deus quer de nossas vidas e sobre o que temos que fazer. Mas sei que penso como Deus espera que eu pense, e este pensar não precisa ser necessariamente igual para outras pessoas: um pensar livre, ou pelo menos o mais livre possível da interferência dos valores e conceitos humana.
Nas igrejas hoje sei de muitas pessoas (se não a maioria) que assume publicamente uma visão ou opinião, mas que pessoalmente tem outra opinião, a qual tem receios de compartilhar.
O que Deus quer de nós, Jesus resumiu perfeitamente: amar ao próximo como a si mesmo e a Deus sobre todas as coisas. Então fingir certas coisas apenas para ser aceito em um meio não é bom porque assim a pessoa não demonstra amor por si mesmo, tão pouco respeito para com o próximo, que perde a chance de demonstrar amor por esta pessoa de opinião diferente.
Pelo contrário, Deus quer que sejamos crentes nEle, mas também quer que sejamos maleáveis para viver com pessoas de opiniões diferentes, que em um primeiro momento podem parecer contraditórias, mas que na verdade, ao se olhar com amor, são agregadoras e enriquecedoras. A arrogância de dizer que seu conjunto de valores é o melhor ou o mais correto deve ser um dos pecados mais nojentos para Deus. Quem somos nós para dizer que detemos a verdade total, se ela é infinita, da mesma estatura de Deus?
Mas paradoxalmente, a natureza das religiões é a certeza absoluta em seu próprio paradigma. Não se pode questionar as escrituras, nem supor visões diferentes e alternativas. A verdade é uma só: “a minha!”. E sobre este pilar, as pessoas se alimentam espiritualmente como Paulo mesmo falou em sua “carta aos corintios”: tomando leitinho, ou seja, se alimentando do básico, do “abc” espiritual, sem se aprofundar em questões maiores. Pois não entendem que a espiritualidade é muito mais ampla, na verdade, infinita como o próprio Deus em toda a sua unidade, que é compreendida e assimilada por meios culturais. E os meios culturais mudam de povo para povo, de comunidade para comunidade. Como então se pode fazer uma comparação?
Eu me vejo como crente no Senhor, mas hoje, transformado para algo diferente do que era antes. Quando me batizei, ouvi que aquele ato simbolizava a mortificação de minha carne (meu ego) em detrimento de meu espírito, assim como Cristo havia feito.
Como falei antes, durante este processo que narrei, senti meu coração morrer. Esta mudança fui muito mais profunda e teve efeitos muito maiores do que aqueles que sofri em minha conversão. Como se fosse uma etapa adiante em minha evolução pela vida. As vezes andar adiante dói.
Não arrisco dizer que eu tenha sido aperfeiçoado. Mas creio que fui transformado para um propósito de Deus, mesmo que este propósito seja viver e crer de uma maneira não convencional, agregando ao invés de dispensando. Hoje não gosto de tomar leite espiritual porque entendo que amadureci (alguns amadurecem até estragar, mas não acho que seja o meu caso). Hoje gosto mais das “feijoadas espirituais”, daquelas coisas que sustentam muito nossa alma, mas que podem ser indigestas.
Ouvir uma pregação sobre a salvação me deixa entediado, mas conversar descontraidamente com pessoas sobre assuntos complexos e espiritualmente relevantes, sobre coisas profundas e sobre a manifestação disso no mundo físico, isso me interessa e prende minha atenção. Pois é daí que minha alma pode se alimentar da verdade de Deus.
0 comentários:
Postar um comentário