Obviamente o futebol é alienante e não representa de fato algo importante. Há muitas outras coisas mais nobres para se preocupar e pensar, como a divulgação do evangelho de Jesus e o trabalho para a instauração do reino de Deus; amar e ser amado, lutar pela justiça, combater as desigualdades, agir contra a corrupção política e moral que assola o nosso país e o mundo, ajudar os necessitados, promover o bem.
Mas sendo corinthiano, não há como não falar sobre a noite de 04 de junho de 2012. Especialmente porque em minha postagem de 05 de maio de 2006 escrevi sobre a queda na libertadores do Corinthians diante do River Plate por 3x1. Finalmente aquela noite foi superada. O Corinthians finalmente ganhou a Libertadores!
Mas sendo corinthiano, não há como não falar sobre a noite de 04 de junho de 2012. Especialmente porque em minha postagem de 05 de maio de 2006 escrevi sobre a queda na libertadores do Corinthians diante do River Plate por 3x1. Finalmente aquela noite foi superada. O Corinthians finalmente ganhou a Libertadores!
O que ocorreu nestes 6 anos foi o que eu falava já naquela época: o clube teve que atingir o fundo do poço (com a queda para a segunda divisão em 2007) para mudar sua ideologia. O problema era a administração do clube, com Dualib, que havia ganho muita coisa mas nos últimos anos tinha perdido a mão e só pensava em roubar e abusar do Corinthians. As coisas estavam todas erradas e o clube deixou de ser um time para ser uma plataforma financeira de negociatas e transações.
Não que o André Sanches e o atual Mario Gobbi sejam perfeitos. Mas eles mudaram a mentalidade da administração, que se espelhou dentro de campo: continuidade do trabalho com Mano Menezes e depois com o Tite mesmo após a queda diante do Tolima em 2011. Esqueçamos a rápida e pífia passagem do Adilson Batista. Ele foi tapa-buracos de fato e sua rápida remoção foi benéfica para todos e demonstração do reconhecimento da necessidade de correção de rumo.
Finalmente o clube entendeu que precisava montar um time e não apenas contratar jogadores de nome para fazer notícia. E times campeões são feitos assim: com união e doação. O time deu o sangue o tempo todo. E se não jogou bonito em muitas partidas, jogou com raça, que para o corinthiano é o que mais importa. Cada um honrou a camisa e espelhou o que de mais corinthiano há: lutar até o fim.
Foi um time de operários, onde cada um contribuiu igualmente para a conquista. Emerson fez os dois gols da vitória, mas ele não teria feito isso se os demais jogadores não tivessem feito o que fizeram neste e nos jogos anteriores. Paulinho, Castan, Romarinho, Cássio, André Santos, Chicão, Jorge Henrique, Alex, Ralf, Danilo... todos foram fundamentais em momentos importantes. E é claro, Tite, que montou a equipe e conseguiu fazer deles, de fato, um time: unido, amigo, comprometido, rotativo, guerreiro. A vitória foi literalmente do time.
Finalmente as piadas cessarão (pelo menos hoje, amanhã já não sei).
Resta torcer para que a administração do clube não se esqueça jamais do que fez o clube ganhar essa competição, da simplicidade e doação, da continuidade do trabalho, da paciência e perseverança, da humildade em reconhecer os erros e da coragem de corrigí-los. Da união e doação. Da formação de um grupo.
Vejamos agora no mundial de clubes. Torcida é o que não faltará!
VAI CORINTHIANS!!!
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