Ontem acabei percebendo algumas coisas que vem ocorrendo comigo. Durante o dia tenho tentado ser uma pessoa boa, consciente de meus deveres e obrigações como filho de Deus. Nem sempre tenho conseguido isso, mas tenho obtido vitórias com a graça de Deus, e tenho conseguido controlar meus impulsos.
Mas não é assim as 24 horas do dia. A noite, quando vou para a PUC, parece que meus nervos se afloram e eu fico muito irritadiço. Se já não me bastassem as aulas complicadas e meus problemas financeiros com aquela instituição, a hora de ir embora parece ser a pior hora do dia. Quando eu coloco meus pés naquela van, parece que me transformo, e tudo aquilo que eu tento evitar ser o dia inteiro me domina e eu me torno uma pessoa insuportável até mesmo para mim.
Cheguei à conclusão de que o que há de pior em mim aflora neste instante. O veículo, recheado de não crentes, é uma overdose de conversas torpes sobre bebida, sexo e prazeres que literalmente me tiram do sério e me deixam massacrado a ponto de odiar estar ali. Como me lembro das palavras de Paulo à Timóteo em sua 2ª carta:
"Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior, e as suas palavras alastrarão como gangrena; entre os quais estão Himeneu e Fileto, que se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição é já passada, e assim pervertem a fé a alguns". II TI 2:15-18
Quase choro de vergonha, ao me lembrar também do que ele disse em Filipenses 4:8, que é:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.¿"
Não sei se passo a agir assim por minha causa única e exclusivamente ou se eu sou contaminado com as pessoas, como a "gangrena que se alastra" . Meus "amigos" da van, se lerem este texto (o que duvido muito), me tacharão de louco, paranóico, fanático ou coisas do tipo. Mas eu sei o que me incomoda. Sei aonde é "a coceira que não posso coçar". Sei o que sinto, vivo, vejo e penso. E sei que me incomodo muito com esta situação, pois fico pensando em que tipo de testemunho dou a eles: ou eu fico "camarada" e entro no jogo (o que é terrível) ou fico de cara fechada, tentando dissimular as papagaiadas que tenho que ouvir (o que é horrível também). Das duas formas, não espelho a Cristo, não salgo a terra, não ilumino o mundo. Não sirvo para nada e envergonho a Deus. Que belo crente, não!?
Não consigo combater aquela situação, onde vejo as pessoas exaltando coisas erradas perante Deus. Conversas sobre "beber demais", "ficar com tantos uma noite", e (o pior), os ouvirem professar crenças vãs me entristecem até o fundo da alma. São, em sua maioria, apenas garotos! Que tipo de orientação seus pais lhes dão!?? Se eu não tivesse me convertido, seria igual a eles, tão carnal? Não tenho nada de melhor do que eles. Nenhum crente o tem. Não temos direito de julgar. Não temos direito de apontar falhas, por que nós mesmos somos falhos e igualmente pecadores e pervertidos. Mas nos entregamos à Jesus, e este compromisso é algo muito sério, é sério demais! Não se pode brincar com isso, e tenho me deixado levar por estas coisas! Bem que me disseram que faculdade é um ambiente muito complicado para um crente (de verdade) viver... onde a gente se depara com coisas horríveis, onde somos provados e tentados constantemente. Existem níveis piores e maiores. Por mais incrível que pareça, onde tenho menos problemas é na minha classe, com minha turma. Um curso de exatas deveria estar recheado de ateus, ou de pessoas que me confrontassem. Mas não... não existem muitos crentes, mas os que não o são são pessoas ao menos civilizadas, socialmente falando.
Isto tudo é diferente do que vejo na minha academia de Kung Fu, por exemplo, onde eu consigo me filtrar desta "apologia ao diabo". Consigo, quem sabe, servir de ferramenta nas mãos de Deus, dando bons exemplos e conselhos às pessoas. Creio profundamente que posso ser usado neste sentido. Mas por que que em uma Van como aquela eu não consigo agir assim?
Creio que a culpa seja minha e eu tenha começado tudo errado. Uma mudança drástica de atitude pode ser traumática tanto para mim quanto para aquelas pessoas, mas não vejo outra alternativa, caso contrário eu acabarei louco ou desviado, e acho que prefiro ficar louco do que me desviar dos caminhos de Deus. Melhor será perder amigos na Terra do que perder o amor de Deus.
"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" - Tiago 4:4
Mas não é assim as 24 horas do dia. A noite, quando vou para a PUC, parece que meus nervos se afloram e eu fico muito irritadiço. Se já não me bastassem as aulas complicadas e meus problemas financeiros com aquela instituição, a hora de ir embora parece ser a pior hora do dia. Quando eu coloco meus pés naquela van, parece que me transformo, e tudo aquilo que eu tento evitar ser o dia inteiro me domina e eu me torno uma pessoa insuportável até mesmo para mim.
Cheguei à conclusão de que o que há de pior em mim aflora neste instante. O veículo, recheado de não crentes, é uma overdose de conversas torpes sobre bebida, sexo e prazeres que literalmente me tiram do sério e me deixam massacrado a ponto de odiar estar ali. Como me lembro das palavras de Paulo à Timóteo em sua 2ª carta:
"Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. Mas evita as conversas vãs e profanas; porque os que delas usam passarão a impiedade ainda maior, e as suas palavras alastrarão como gangrena; entre os quais estão Himeneu e Fileto, que se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição é já passada, e assim pervertem a fé a alguns". II TI 2:15-18
Quase choro de vergonha, ao me lembrar também do que ele disse em Filipenses 4:8, que é:
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.¿"
Não sei se passo a agir assim por minha causa única e exclusivamente ou se eu sou contaminado com as pessoas, como a "gangrena que se alastra" . Meus "amigos" da van, se lerem este texto (o que duvido muito), me tacharão de louco, paranóico, fanático ou coisas do tipo. Mas eu sei o que me incomoda. Sei aonde é "a coceira que não posso coçar". Sei o que sinto, vivo, vejo e penso. E sei que me incomodo muito com esta situação, pois fico pensando em que tipo de testemunho dou a eles: ou eu fico "camarada" e entro no jogo (o que é terrível) ou fico de cara fechada, tentando dissimular as papagaiadas que tenho que ouvir (o que é horrível também). Das duas formas, não espelho a Cristo, não salgo a terra, não ilumino o mundo. Não sirvo para nada e envergonho a Deus. Que belo crente, não!?
Não consigo combater aquela situação, onde vejo as pessoas exaltando coisas erradas perante Deus. Conversas sobre "beber demais", "ficar com tantos uma noite", e (o pior), os ouvirem professar crenças vãs me entristecem até o fundo da alma. São, em sua maioria, apenas garotos! Que tipo de orientação seus pais lhes dão!?? Se eu não tivesse me convertido, seria igual a eles, tão carnal? Não tenho nada de melhor do que eles. Nenhum crente o tem. Não temos direito de julgar. Não temos direito de apontar falhas, por que nós mesmos somos falhos e igualmente pecadores e pervertidos. Mas nos entregamos à Jesus, e este compromisso é algo muito sério, é sério demais! Não se pode brincar com isso, e tenho me deixado levar por estas coisas! Bem que me disseram que faculdade é um ambiente muito complicado para um crente (de verdade) viver... onde a gente se depara com coisas horríveis, onde somos provados e tentados constantemente. Existem níveis piores e maiores. Por mais incrível que pareça, onde tenho menos problemas é na minha classe, com minha turma. Um curso de exatas deveria estar recheado de ateus, ou de pessoas que me confrontassem. Mas não... não existem muitos crentes, mas os que não o são são pessoas ao menos civilizadas, socialmente falando.
Isto tudo é diferente do que vejo na minha academia de Kung Fu, por exemplo, onde eu consigo me filtrar desta "apologia ao diabo". Consigo, quem sabe, servir de ferramenta nas mãos de Deus, dando bons exemplos e conselhos às pessoas. Creio profundamente que posso ser usado neste sentido. Mas por que que em uma Van como aquela eu não consigo agir assim?
Creio que a culpa seja minha e eu tenha começado tudo errado. Uma mudança drástica de atitude pode ser traumática tanto para mim quanto para aquelas pessoas, mas não vejo outra alternativa, caso contrário eu acabarei louco ou desviado, e acho que prefiro ficar louco do que me desviar dos caminhos de Deus. Melhor será perder amigos na Terra do que perder o amor de Deus.
"Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus" - Tiago 4:4
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