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1 de março de 2006

PARA ONDE QUE EU VOU?


A tristeza me mandou um recado neste feriado, deixando claro que ela aparentemente nunca vai desistir de mim. Ela me ama, me adora, e só vai abrir mão de mim quando eu morrer. E enquanto meu coração bater, ela sussurra ameaças de que vai me torturar sem piedade, me espancando, me machucando, a ponto de me levar ao meu limite.

Fazia tempo que eu não me sentia tão atordoado assim. A vontade de chutar o balde e dar uma guinada total em minha vida é muito grande, e se não o faço, é pelo mesmo motivo que faz com que muitas pessoas me achem lerdo para tomar qualquer tipo de decisão: medo das conseqüências.

Metade de mim quer ir para o norte, enquanto a outra metade quer a todo custo ir para o sul. Minha mente me diz para fazer uma coisa, enquanto meu coração me diz para fazer outra. Nesta agonizante situação, eu simplesmente não saio do lugar, aparentemente esperando que algo externo me indique para qual lado devo ir, já que eu por mim mesmo sou incapaz de decidir. Por que eu não sei o que é o certo a ser feito.

Ambos os caminhos apresentam vantagens e desvantagens, mas ambos são caminhos sem volta. Ambos são rumos que, uma vez tomados, não farão apenas parte da minha vida: serão eles mesmos a minha vida.

Piedade, Senhor Jesus... por que nesta hora obscura, mais do que nunca, preciso do seu perdão e da ajuda: o que devo fazer em um momento tão pesado de minha vida? Para que lado devo ir nesta bifurcação tão triste, penosa e importante?

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