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16 de novembro de 2005

DESCONFORTO


As agonias vêm e vão, como ondas de calor em uma estação não definida. Todas as minhas sinas se esvaem na misericórdia do Senhor, que por mim nutre um amor que eu simplesmente não posso mensurar.

Sou uma pessoa que peca, que se esquece do amor para com os outros, que se afunda em suas próprias ilusões de problemas e se entrega de forma fácil à morte. Sou uma pessoa, em muitos momentos, vã e traidora de si mesma.

Sou uma pessoa que se esquece do Senhor e se amolece diante de tão fatal situação. Sou uma pessoa que se envergonha de sua situação mas que nada faz para mudar. Sou uma pessoa sem atitude, no momento inapropriada para o que fui criado e fraco naquilo em que deveria ser forte.

Eu faço Deus triste com meus atos e feliz com minha confissão. Temo ao Senhor mais do que a tudo, no sentido de que sei o que ocorre com quem não segue a sua palavra. Temo à Deus pois sei no que tenho falhado, e por que meu coração parece me enganar.

Assim como todos neste mundo, eu reconheço que dependo total e exclusivamente da tua graça, Senhor. Dependo do teu perdão e da salvação de Jesus para me manter vivo não só aqui, mas também vivo eternamente no teu reino, que as vezes imagino como tendo uma paisagem como a da imagem acima, mesmo sabendo que será, na verdade, imensamente mais belo do que eu possa imaginar.

Eu não quero só pedir perdão, Pai. Eu não quero só me arrepender de meus erros no sentido de me sentir mal com aquilo. Eu quero me arrepender no sentido de mudar minhas atitudes, e de me entregar de vez à Ti e de sentir a tua mão de fato guiando tudo o que eu sinto, penso, falo e realizo.

Me dê forças, Senhor! Me dê forças para perdê-las e assim que eu não mais resista ao teu querer.

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