"The Man From Earth", de Richard Schenkman, 2007, 87min
IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0756683
Imagine um filme que se passa, cerca de 95% do tempo, em um só lugar: a sala de uma casa que está vazia devido à mudança de seu proprietário. Coloque neste lugar um punhado de grandes professores de biologia, antropologia, religião, arqueologia, psicologia e história, fazendo-os conversar sobre um assunto que a princípio parecia mera brincadeira, mas que a cada instante se manifesta assustadoramente verdadeiro (na trama): o dono da casa, que é professor de história colega daqueles outros professores, lhes revela que estava se mudando porque tinha nada mais nada menos do que 14 mil anos de idade (aproximadamente). Ele era um cro-magnon, um homem das cavernas que se descobriu não imortal (pois achava que podia morrer), mas que apenas não envelhecia.
De fato, estava de mudança porque as pessoas começaram a notar que ele não havia envelhecido nada naqueles 10 anos em que estava ali. Mudava-se a cada 10 anos para ocultar este fato das pessoas, e assim, nunca criava laços afetivos muito fortes... mas com aquele grupo de amigos havia sido diferente, e ele resolve contar a verdade, mesmo que não tenha como provar o que diz, e nem que seus amigos tenham como provar que ele de fato está mentindo.
Este é o começo de um dos filmes mais interessantes que vi nos últimos anos. “The Man From Earth” (O Homem da Terra) é um filme independente de baixo orçamento que teve seu download liberado na Internet, e que é, em seu âmago, uma grande história de ficção científica aonde os personagens navegam pelo passado histórico e pré-histórico da Terra em suas conversas, que os levam cada vez mais a acreditar no protagonista, mesmo mantendo-se o máximo possível protegidos por seu ceticismo. Conversa esta que leva-os a ouvir declarações incríveis, como a de que o protagonista foi, dentre outras pessoas, o homem conhecido como Jesus Cristo, e que seus ensinamentos nada mais eram do que o budismo (que ele havia aprendido com o próprio Buda muito tempo antes) em uma versão adequada à cultura do oriente médio na época, e que seus milagres na verdade eram fruto de técnicas de medicina chinesa conhecidas mundialmente nos dias atuais, mas que na época eram mistérios considerados sobrenaturais.
A personagem que era especialista em religião, cristã fervorosa, cai aos prantos e não acredita no que ele dizia, dizendo-se totalmente ofendida, da mesma forma que os espectadores cristãos que não notarem que o filme nunca disse ser mais do que isso: um filme, e um filme de ficção.
Não pretendo contar o fim do filme, mas ele é muito interessante, e acima das possíveis ressalvas que se possa ter quanto a parte em que ele revela ter sido Jesus, o filme é muito bom e demonstra como um bom roteiro, um diretor talentoso e bons atores podem fazer um filme extremamente empolgante apenas sentados em uma sala conversando.
Vale a pena ver, e relaciono-o como um dos filmes mais interessantes que vi até hoje.
E sobre o lance com Jesus? Ora essa... aprenda a separar realidade de ficção!
De fato, estava de mudança porque as pessoas começaram a notar que ele não havia envelhecido nada naqueles 10 anos em que estava ali. Mudava-se a cada 10 anos para ocultar este fato das pessoas, e assim, nunca criava laços afetivos muito fortes... mas com aquele grupo de amigos havia sido diferente, e ele resolve contar a verdade, mesmo que não tenha como provar o que diz, e nem que seus amigos tenham como provar que ele de fato está mentindo.
Este é o começo de um dos filmes mais interessantes que vi nos últimos anos. “The Man From Earth” (O Homem da Terra) é um filme independente de baixo orçamento que teve seu download liberado na Internet, e que é, em seu âmago, uma grande história de ficção científica aonde os personagens navegam pelo passado histórico e pré-histórico da Terra em suas conversas, que os levam cada vez mais a acreditar no protagonista, mesmo mantendo-se o máximo possível protegidos por seu ceticismo. Conversa esta que leva-os a ouvir declarações incríveis, como a de que o protagonista foi, dentre outras pessoas, o homem conhecido como Jesus Cristo, e que seus ensinamentos nada mais eram do que o budismo (que ele havia aprendido com o próprio Buda muito tempo antes) em uma versão adequada à cultura do oriente médio na época, e que seus milagres na verdade eram fruto de técnicas de medicina chinesa conhecidas mundialmente nos dias atuais, mas que na época eram mistérios considerados sobrenaturais.
A personagem que era especialista em religião, cristã fervorosa, cai aos prantos e não acredita no que ele dizia, dizendo-se totalmente ofendida, da mesma forma que os espectadores cristãos que não notarem que o filme nunca disse ser mais do que isso: um filme, e um filme de ficção.
Não pretendo contar o fim do filme, mas ele é muito interessante, e acima das possíveis ressalvas que se possa ter quanto a parte em que ele revela ter sido Jesus, o filme é muito bom e demonstra como um bom roteiro, um diretor talentoso e bons atores podem fazer um filme extremamente empolgante apenas sentados em uma sala conversando.
Vale a pena ver, e relaciono-o como um dos filmes mais interessantes que vi até hoje.
E sobre o lance com Jesus? Ora essa... aprenda a separar realidade de ficção!
1 comentários:
Jesus faz um convite especial a cada um de nós ,você recebeu o seu para o conhecer melhor atravez deste filme êle se manifesta como o personagem revelando ser Jesus é o mesmo de ontem ,hoje e amanhã e você o comprendeu deixamos a ficção de lado êle não foi e nunca será um sobrenatural a ciência tenta comprovar isso mas não concegue se seguirmos sua doutrina com certeza seremos homens de bem
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