Uma situação de desconforto vem me afligindo nos últimos tempos. São coisas que me afetam não só no meu trabalho, mas também em minha vida particular. É um sentimento de torpor, de medo, de intolerância, de impaciência, de asco, de inadequação, de fadiga e opressão. Tudo com um pouco de paranóia e aflição. Não tenho pensado em me matar, graças a Deus. Mas sentir-se sem muitos bons motivos para viver não é muito melhor. Ainda mais se você tem tanta coisa para ser grato a Deus como eu tenho, seja esposa, emprego, família, saúde e, principalmente, Jesus. Mas o fato é que estou com estes sentimentos, e faço o que posso para lidar com eles.
Lembro-me do estado de segurança que sentia quando estava na fase mais fervorosa de minha fé, quando nada parecia me abalar. Para algumas pessoas aquela sensação era enebriante e decorrente de um falso sentimento de proteção. Para outras, é opressão maligna sobre minha vida por estar tão distante daquilo que eu era, sem freqüentar a igreja assiduamente, sem orar constantemente, sem ler a palavra há um bom tempo.
Mas o que eu acho é que é um meio termo, ou algo mais.
Não sei ainda se estou como estou por motivos puramente “religiosos”. Penso ser um sentimento de incapacidade e insegurança devido à idéia de que não estou fazendo o que Deus espera de mim. Esta idéia em parte reconheço como legítima, mas assumo que boa parte dela deve-se ao julgamento de outras pessoas, como membros da igreja, parentes e amigos que acham que todos os que se dizem crentes devem se comportar desta maneira.
Os membros da igreja são chamados de rebanho por seus pastores, e se você não tem instinto de rebanho, obviamente não é uma ovelha pertencente a aquele pastoreado, o que faz com que as pessoas comecem as suposições de que você pode ser um lobo. Estou bem distante de ser um lobo, mas também não sou uma ovelha, pelo menos não no estilo clássico. Então instaura-se os conflitos e eu fico com uma ferida irritante que nunca deixam cicatrizar. Não posso mudar as regras do jogo: o mundo funciona desta maneira, queira ou não.
O “algo mais” que eu disse poder ser é de cunho clínico/psicológico. Parei de tomar meus remédios de controle de ansiedade nas férias (sibutramina e buspirona), e associado ao estresse de meu serviço, que me deixou mentalmente esgotado no final do ano, podem ter desencadeado algo. Não é de hoje que eu julgo ter algum “probleminha”. Nada grave, julgo, mas forte o bastante para me tirar do eixo em situações críticas.
Para tirar a limpo, pretendo consultar psicólogos e se for o caso começar uma terapia. Preciso aprender a lidar com o mundo que acho desnecessariamente complicado sem perder a calma. Preciso gerenciar meu estresse melhor, e aceitar mudanças e responsabilidades maiores com mais tranqüilidade.
Todo mundo cansa de tudo, e eu acho que cheguei ao ponto em que estou cansado de mim mesmo.
Lembro-me do estado de segurança que sentia quando estava na fase mais fervorosa de minha fé, quando nada parecia me abalar. Para algumas pessoas aquela sensação era enebriante e decorrente de um falso sentimento de proteção. Para outras, é opressão maligna sobre minha vida por estar tão distante daquilo que eu era, sem freqüentar a igreja assiduamente, sem orar constantemente, sem ler a palavra há um bom tempo.
Mas o que eu acho é que é um meio termo, ou algo mais.
Não sei ainda se estou como estou por motivos puramente “religiosos”. Penso ser um sentimento de incapacidade e insegurança devido à idéia de que não estou fazendo o que Deus espera de mim. Esta idéia em parte reconheço como legítima, mas assumo que boa parte dela deve-se ao julgamento de outras pessoas, como membros da igreja, parentes e amigos que acham que todos os que se dizem crentes devem se comportar desta maneira.
Os membros da igreja são chamados de rebanho por seus pastores, e se você não tem instinto de rebanho, obviamente não é uma ovelha pertencente a aquele pastoreado, o que faz com que as pessoas comecem as suposições de que você pode ser um lobo. Estou bem distante de ser um lobo, mas também não sou uma ovelha, pelo menos não no estilo clássico. Então instaura-se os conflitos e eu fico com uma ferida irritante que nunca deixam cicatrizar. Não posso mudar as regras do jogo: o mundo funciona desta maneira, queira ou não.
O “algo mais” que eu disse poder ser é de cunho clínico/psicológico. Parei de tomar meus remédios de controle de ansiedade nas férias (sibutramina e buspirona), e associado ao estresse de meu serviço, que me deixou mentalmente esgotado no final do ano, podem ter desencadeado algo. Não é de hoje que eu julgo ter algum “probleminha”. Nada grave, julgo, mas forte o bastante para me tirar do eixo em situações críticas.
Para tirar a limpo, pretendo consultar psicólogos e se for o caso começar uma terapia. Preciso aprender a lidar com o mundo que acho desnecessariamente complicado sem perder a calma. Preciso gerenciar meu estresse melhor, e aceitar mudanças e responsabilidades maiores com mais tranqüilidade.
Todo mundo cansa de tudo, e eu acho que cheguei ao ponto em que estou cansado de mim mesmo.
1 comentários:
O psicologo a terapia, você volta a orar e ler a palavra constantemente nem que for uma frase por dia o Senhor te cobrirá de carinho para que Jesus mantenha sua fé fervorosa.
Se cremos no Senhor com certeza êle espanhará o pefume da boa féem nós.
Falou meu amigo mesmo pela NET
Postar um comentário