Eu tenho vontade de praticar uma arte marcial novamente, e agora que eu tenho voltado aos poucos a um peso melhor, fico sonhando em voltar ao treino no começo do ano que vem. Mas creio que minha aventura no Kung Fu acabou.
Entrei no site de minha antiga academia. Vi fotos dos alunos em campeonatos, notícias de classificação de alguns pratas da casa para o campeonato mundial, e por ai vai. Isso é muito legal, porque uma academia de Kung Fu não vai pra frente se não ganha campeonatos. Chama a atenção e desperta inveja das outras academias, levando mais pessoas para lá. Mas eu entendo que isso é bom apenas se pensando em questão de negócio.
Em filmes de Kung Fu você sempre vê que mestres de escolas diferentes tem uma grande rivalidade e competem entre si para saber quem é o mais forte e o melhor, e com isso conquistar mais honra e também mais alunos, o que leva a ter mais prestígio, dinheiro e poder. Mas ao mesmo tempo você vê que os grandes mestres não competiam, não tinham alunos e escolas, e quando ensinavam a arte a alguém era por motivos muito mais nobres do que os que citei antes. Eles buscavam harmonia e paz interior. Em "Fearless" de Jet Li, do qual já falei neste blog antes, isso é demonstrado claramente.
As vezes eu sinto que a maioria esmagadora das pessoas resumem a arte marcial a ganhar campeonatos, obter graduações, demonstrar que é bom e ser melhor do que todos a sua volta. Uma eterna competição, que eu sinceramente não sei se faz parte da natureza de todas as artes marciais ou se é apenas o espírito humano que leva as coisas para lados mais sombrios.
Eu não quero praticar uma arte para me sobressair aos outros. Não quero competir. Não quero ser melhor que ninguém e nem pior. Quero praticar por prazer, e a única pessoa quem quero superar é a mim mesmo. É muito diferente quando você se mede consigo mesmo e não com outras pessoas. No fim você é a única pessoa que deve superar.
No dia a dia eu já tenho competição demais. Trabalho, relacionamentos... por que eu deveria buscar mais combustível para esta fogueira que queima as coisas belas da vida?
Não sei se encontrarei uma academia e uma arte marcial que supra minhas necessidades, mas quero buscá-la. Aikidô é, em sua essência, o que eu busco. Mas não sei se as pessoas que a praticam entendem isso verdadeiramente, e creio que seja difícil de fato o ser humano se envolver e não implementar dentro deste algo algum tipo de competição, mesmo que informal e não declarada.
Só sei que não quero mais ficar em um ambiente aonde você tem que provar o quão bom você é para os outros todos os dias. Não quero e não preciso disso.
Entrei no site de minha antiga academia. Vi fotos dos alunos em campeonatos, notícias de classificação de alguns pratas da casa para o campeonato mundial, e por ai vai. Isso é muito legal, porque uma academia de Kung Fu não vai pra frente se não ganha campeonatos. Chama a atenção e desperta inveja das outras academias, levando mais pessoas para lá. Mas eu entendo que isso é bom apenas se pensando em questão de negócio.
Em filmes de Kung Fu você sempre vê que mestres de escolas diferentes tem uma grande rivalidade e competem entre si para saber quem é o mais forte e o melhor, e com isso conquistar mais honra e também mais alunos, o que leva a ter mais prestígio, dinheiro e poder. Mas ao mesmo tempo você vê que os grandes mestres não competiam, não tinham alunos e escolas, e quando ensinavam a arte a alguém era por motivos muito mais nobres do que os que citei antes. Eles buscavam harmonia e paz interior. Em "Fearless" de Jet Li, do qual já falei neste blog antes, isso é demonstrado claramente.
As vezes eu sinto que a maioria esmagadora das pessoas resumem a arte marcial a ganhar campeonatos, obter graduações, demonstrar que é bom e ser melhor do que todos a sua volta. Uma eterna competição, que eu sinceramente não sei se faz parte da natureza de todas as artes marciais ou se é apenas o espírito humano que leva as coisas para lados mais sombrios.
Eu não quero praticar uma arte para me sobressair aos outros. Não quero competir. Não quero ser melhor que ninguém e nem pior. Quero praticar por prazer, e a única pessoa quem quero superar é a mim mesmo. É muito diferente quando você se mede consigo mesmo e não com outras pessoas. No fim você é a única pessoa que deve superar.
No dia a dia eu já tenho competição demais. Trabalho, relacionamentos... por que eu deveria buscar mais combustível para esta fogueira que queima as coisas belas da vida?
Não sei se encontrarei uma academia e uma arte marcial que supra minhas necessidades, mas quero buscá-la. Aikidô é, em sua essência, o que eu busco. Mas não sei se as pessoas que a praticam entendem isso verdadeiramente, e creio que seja difícil de fato o ser humano se envolver e não implementar dentro deste algo algum tipo de competição, mesmo que informal e não declarada.
Só sei que não quero mais ficar em um ambiente aonde você tem que provar o quão bom você é para os outros todos os dias. Não quero e não preciso disso.
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