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7 de agosto de 2005

CONFUSO


Quando eu era mais novo eu costumava me perguntar o que fazer em certas ocasiões. Hoje, para meu desespero, sei o que fazer na maior parte das vezes. O que falta é coragem de fazer.

Vivo um dilema. Sinto que estou em uma encruzilhada. Não tenho conseguido lidar muito bem com algumas coisas. Para a surpresa de algumas pessoas, isso perdura por alguns anos. Coisas que eu não aceito e pensei que poderia aceitar.

Pensei que havia mudado, mas não mudei. Pensei que eu havia conseguido enterrar certas coisas em mim. Coisas que eu achava que eram ruins, mas que, ao menos aparentemente, não são tão ruins assim.

Queria ter a capacidade de aceitar as coisas como são ou de mudá-las com minhas próprias mãos. Por que não suporto certas coisas, coisas estas que não posso mudar por mim mesmo. E assim vou prosseguindo, ficando um pouco mais impaciente a cada dia, um pouco mais irritado, um pouco mais chateado, um pouco menos esperançoso, um pouco menos disposto.

Volto a dizer: queria ter a capacidade de aceitar as coisas como são ou de mudá-las com minhas próprias mãos.

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