Estresse reduz capacidade dos homens de interpretar emoções, diz estudo
Numa diferença bem marcada entre os sexos, mulheres estressadas mostraram o efeito oposto
Fonte: estadão.com.br
Estudo realizado pela Universidade do Sul da Califórnia revela que homens estressados têm uma redução de atividade na área do cérebro responsável por compreender os sentimentos dos outros. Nas mulheres, o efeito do estresse é oposto. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores apresentaram a voluntários estressados fotografias de rostos com expressão irritada e monitoraram a atividade cerebral.
"Esta é a primeira descoberta a indicar que diferenças sexuais nos efeitos do estresse estendem-se a uma das relações sociais mais básicas, o processamento da expressão facial dos outros", disse, em nota, Mara Mather, diretora do Laboratório de Emoção e Cognição da universidade.
O artigo que descreve os resultados aparece na edição de 6 de outubro do periódico NeuroReport.
No artigo, a equipe da pesquisadora apresentam uma série de testes indicando que homens estressados reduzem a atividade cerebral de resposta a expressões faciais, em particular medo e raiva.
Tanto em homens quanto em mulheres, a observação de fotografias de rostos causa atividade na parte do cérebro usada para o processamento visual e em partes do cérebro usadas na interpretação e compreensão de expressões faciais.
No entanto, homens submetidos a estresse agudo mostraram decréscimo de atividade não só na área visual mas também perda de coordenação entre partes do cérebro que ajudam a interpretar as emoções transmitidas pelo rosto visualizado.
Numa diferença bem marcada entre os sexos, mulheres estressadas mostraram o oposto - aumento de atividade na área visual e aumento na coordenação entre regiões do cérebro usadas para interpretar emoções.
Os níveis de cortisol, um indicador de estresse, foi manipulado nos voluntários.
"Sob estresse, homens tendem a se recolher socialmente, enquanto que as mulheres buscam apoio emocional", disse a pesquisadora.
"Esta é a primeira descoberta a indicar que diferenças sexuais nos efeitos do estresse estendem-se a uma das relações sociais mais básicas, o processamento da expressão facial dos outros", disse, em nota, Mara Mather, diretora do Laboratório de Emoção e Cognição da universidade.
O artigo que descreve os resultados aparece na edição de 6 de outubro do periódico NeuroReport.
No artigo, a equipe da pesquisadora apresentam uma série de testes indicando que homens estressados reduzem a atividade cerebral de resposta a expressões faciais, em particular medo e raiva.
Tanto em homens quanto em mulheres, a observação de fotografias de rostos causa atividade na parte do cérebro usada para o processamento visual e em partes do cérebro usadas na interpretação e compreensão de expressões faciais.
No entanto, homens submetidos a estresse agudo mostraram decréscimo de atividade não só na área visual mas também perda de coordenação entre partes do cérebro que ajudam a interpretar as emoções transmitidas pelo rosto visualizado.
Numa diferença bem marcada entre os sexos, mulheres estressadas mostraram o oposto - aumento de atividade na área visual e aumento na coordenação entre regiões do cérebro usadas para interpretar emoções.
Os níveis de cortisol, um indicador de estresse, foi manipulado nos voluntários.
"Sob estresse, homens tendem a se recolher socialmente, enquanto que as mulheres buscam apoio emocional", disse a pesquisadora.
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