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10 de março de 2010

TECNOLOGIA APLICADA AO BEM

Eu já havia falado antes aqui e aqui sobre como a robótica estava avançando na questão de auxílio ao ser humano em questões mais cotidianas, como na medicina, cuidado com incapazes e auxílio de locomoção.

Mas os japoneses não param de surpreender demonstrando que os conceitos antes tidos como mera ficção científica estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano. Agora eles aperfeiçoaram o HAL, espécie de roupa e exoesqueleto para permitir que paralíticos voltem a usar seus membros. Veja a reportagem e comprove que a tecnologia pode e deve ser usada para o bem.



Empresa japonesa anuncia perna artificial que interpreta sinais do cérebro

fonte: UOL



O primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen (atrás, à esquerda) ouve o professor japonês Yoshiyuki Sankai e assiste a sessão de reabilitação com o traje-robô Hal

O primeiro-ministro dinamarquês Lars Loekke Rasmussen (atrás, à esquerda) ouve o professor japonês Yoshiyuki Sankai e assiste a sessão de reabilitação com o traje-robô Hal

Uma empresa japonesa de robótica criou uma perna artificial capaz de interpretar os sinais do cérebro e movimentar-se a partir de suas ordens, permitindo ao usuário caminhar de forma "fluente", informaram hoje a Efe fontes da companhia.

O aparelho, desenvolvido pela empresa Cyberdyne, usa a mesma tecnologia utilizada em 2008 para o revolucionário traje-robô batizado como "HAL", uma espécie de armadura cibernética que permite facilitar os movimentos de idosos e pessoas com necessidades especiais.

"O princípio robótico é o mesmo. O sistema da perna tem sensores que podem ler os sinais enviados pelo cérebro", explicou um dos porta-vozes da empresa, Mitsuhiro Sakamoto.

Quando os sensores detectam que o cérebro envia a ordem de movimento à perna, os pequenos motores instalados na extremidade artificial movimentam de forma automática os mecanismos do joelho e o tornozelo.

A perna ortopédica permite aos pacientes caminhar de forma natural, sem a ajuda de muletas, segundo a empresa.

Os responsáveis pela Cyberdyne acreditam que o aparelho passe a ser comercializado em aproximadamente quatro anos.

Além disso, a empresa deve aplicar os mesmos princípios robóticos para fabricar braços artificiais com fins ortopédicos.

Até agora, o principal produto da companhia era o "HAL", que aumenta as capacidades físicas do corpo humano e é recomendado a pacientes com problemas musculares ou incapacidades físicas.

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