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Estou lendo os livros da série “Cronicas de Prydain”, de Lloyd Alexander. Tem um personagem que conseguia profetizar e compreender algumas coisas por meio de sonhos. Sobre outro personagem, diz que sonhou que ele tinha em seu ombro um monstro de sombras, que lhe era muito pesado e que lhe feria bastante de tempos em tempos. Sabe-se depois que este monstro era figurativo, e representava o orgulho e a soberba daquela pessoa.
Neste caso, eu tenho um monstro nos meus ombros também. Um monstro de ódio e raiva que as vezes me preocupa, pois diante de situações como a de hoje, ele me incita não a uma mera agressão, mas sim a uma verdadeira chacina. Até hoje eu o contive, e espero continuar a contê-lo. É como um HULK, só que apenas no aspecto psicológico. O preço deste controle é meu humor, que fica péssimo nestas ocasiões.
O mundo me enfada. O mundo me cansa. O mundo me odeia. O mundo me quer destruído. Porque eu tenho que gostar dele? Não gosto. Porque eu tenho que agüentar estas coisas? Por valores sociais. Porque eu tenho que me conter? Não sei... ao menos falar o que penso, na cara das pessoas, eu deveria. Mas ai, lidar com as conseqüências “é que são elas”.
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